Repercussões fisiopatológicas e clínicas da encefalopatia de Hashimoto: revisão de literatura
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20669Palavras-chave:
Encefalopatia de Hashimoto; Tireoidite de Hashimoto; Sinais clínicos.Resumo
As encelopatias são constituídas por um grupo de etiologias heterogênicas, tendo uma condição clínica que necessita de rápida atenção para serem identificadas. Dentre as encelopatias, algumas vem sendo mais estudadas nas últimas décadas, como a Encefalopatia de Hashimoto (EH), doença foi descrita em 1966 por Jellinek como uma patologia cerebral com componente vascular e presença de anticorpos anti-tiroideus, em que pode estar relacionada com Tiroidite de Hashimoto (TH). Essa doença pode manifestar-se em episódios semelhantes a acidentes vasculares cerebrais, síndromes psiquiátricas e ataques epilépticos em 66% dos casos e não tem características paraclínicas típicas. Além disso, é resistente à fármacos e envolve uma possível progressão para apreensões parcialmente complexas, raramente generalizadas, possivelmente seguidas de fraqueza. Nesse contexto, o presente artigo tem como objetivo verificar as principais repercussões fisiopatológicas e clínicas da Encefalopatia de Hashimoto a partir de um estudo bibliográfico e de caráter exploratório, utilizando descritores validados por meio dos Descritores em Ciências da Saúde (DECS). Verificou-se que há fatores relacionados com a doença, como a predominância genética, carência de elementos químicos. Além disso, estudos indicaram que resultados das imagens electroencefalográficas e de ressonância magnética são consistentes na detecção da encefalopatia de Hashimoto.
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