Benefícios do trabalho entre pares para a aprendizagem matemática do sujeito com Síndrome de Down
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20783Palavras-chave:
Síndrome de Down; Aprendizagem matemática; Jogos; Teoria da formação planejada das ações mentais e dos conceitos.Resumo
Os estudantes com síndrome de Down fazem parte do público-alvo da Educação Especial, com direito à escola regular e atendimento especializado. Mais do que a permanência na escola, esses alunos têm garantia de aprendizagem e permanência na escola, o que indica um avanço na legislação a esse respeito. Para que a inclusão ocorra de fato, é necessário que a escola se adapte às necessidades desses sujeitos, e não o contrário. A aprendizagem matemática é tão importante quanto a aprendizagem da leitura e da escrita para garantia da inclusão. Foi realizado um estudo de caso único com um estudante com síndrome de Down cursando a terceira série do Ensino Fundamental de uma escola da rede particular de ensino. O presente artigo tem por objetivo analisar os resultados do trabalho entre pares para a aprendizagem matemática de uma criança com síndrome de Down, utilizando o jogo Ganha 100 primeiro, adaptado a partir da teoria da formação planejada das ações mentais e dos conceitos.
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