Causas da rotatividade no setor da construção civil
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20829Palavras-chave:
Estudos organizacionais; Gestão de pessoas; Rotatividade; Construção civil.Resumo
A rotatividade de pessoal é um desafio para as organizações. Se não observada, pode gerar consequências, como custos de desligamento e reposição de empregados e redução da produtividade. Esta pesquisa objetiva identificar as causas de rotatividade no setor da construção civil. Para tanto, realizou-se uma pesquisa exploratória de caráter qualitativo, em um munícipio do Norte do estado do Rio Grande do Sul, com base em quinze entrevistas conduzidas a partir de roteiro semiestruturado, as quais foram analisadas por meio da técnica de análise de conteúdo. Foram analisadas as categorias: causas individuais, causas organizacionais e causas externas à organização. Os resultados indicam as principais causas da rotatividade no setor da construção civil: mudança de cidade, oferta de um salário superior, comportamento inadequado, falta de produtividade, falta de compromisso e postura profissional, paralisação das obras que estavam em andamento, ausência de construções para iniciar, aumento das vagas de emprego, atividades repetitivas e desgastantes, pressão no ambiente de trabalho.
Referências
Agapito, P. R., Polizzi, A. F., & Siqueira, M. M. M. (2005). Bem-estar no trabalho e percepção de sucesso na carreira como antecedentes de intenção de rotatividade. Revista de Administração Mackenzie, 16(6), 1-23. https://doi.org/10.1590/1678-69712015/administracao.v16n6p71-93.
Alves, L. F., & Ozaki, Y. (2009). Em busca da gestão estratégica da rotatividade de pessoal: estudo realizado na empresa A.Rela S/A. Revista de Ciências Gerenciais, 13(18), 163-176.
Bardin, L. (2011). Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70.
Breanzini, J. A. (2015). Rotatividade de pessoal: um estudo de caso em uma empresa do ramo da construção civil. Interfaces Científicas - Exatas e Tecnológicas, 1(1), 79-90. http://dx.doi.org/10.17564/2359-4942.2015v1n1p79-90.
Buhler, L. (2009). Turnover na hotelaria: estudo de caso da rotatividade de funcionários de uma rede hoteleira de Curitiba (Dissertação de Mestrado). Universidade de Caxias do Sul, Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil.
Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. (2017). Rotatividade construção civil. Recuperado de http://trabalho.gov.br/trabalhador-caged
Coradini, J. R., & Murini, L. T. (2009). Recrutamento e seleção de pessoal: como agregar talentos à empresa. Disciplinarum Scientia, 5(1), 55-78.
Costa, L. R. (2011). Subcontratação e informalidade na construção civil no Brasil e na França. Caderno CRH, 24(62), 413-434. https://doi.org/10.1590/S0103-49792011000200012.
Demo, G., Fogaça, N., & Costa, A. C. (2018). Políticas e práticas de gestão de pessoas nas organizações: cenário da produção nacional de primeira linha e agenda de pesquisa. Cadernos EBAPE.BR, 16(2), 250-263. https://doi.org/10.1590/1679-395159073.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2017). Pesquisa anual da indústria da construção. Recuperado de https://dados.gov.br/dataset/ac-pesquisa-anual-da-industria-da-construcao
Lengnick-Hall, M. L., Lengnick-Hall, C. A., Andrade, L. S., Drake, B. (2009). Strategic human resource management: the evolution of the field. Human Resource Management Review, 19(2), 64-85. https://doi.org/10.1016/j.hrmr.2009.01.002.
Mason, M. (2010). Sample size and saturation in PhD studies using qualitative interviews. Forum: Qualitative Social Research, 11(3), art. 8. https://doi.org/10.17169/fqs-11.3.1428.
Mobley, W. H. (1992). Turnover: causas, consequências e controle. Porto Alegre: Ortz.
Nomura, F. F., & Gaidzinski, R. R. (2005). Rotatividade da equipe de enfermagem: estudo em hospital-escola. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 13(5), 648-53. https://doi.org/10.1590/S0104-11692005000500007.
Nunes, J. M. et al. O setor da construção civil no Brasil e a atual crise econômica. Research, Society and Development, 9(9), e393997274, 2020 http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i9.727.
Oliveira, A. M. S. S. (2010). Construção e validação de um modelo de transferência do conhecimento com base em treinamento de operários da construção civil (Tese de Doutorado). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
Santana, A. R., Santos, M. O., & Neves, M. C. F. (2017). Das paredes de concreto à frágil relação de emprego: o custo da movimentação de mão de obra em uma empresa de construção civil de Vitória da Conquista, na Bahia. Cadernos de Ciências Sociais Aplicadas, 14(23), 1-18. https://doi.org/10.22481/cssa.v14i23.2305.
Santana, V., & Oliveira, R. (2004). Saúde e trabalho na construção civil em uma área urbana do Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 20(3), 797-811.
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. (2017). Capital humano: terceirização da mão de obra. Recuperado de http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/terceirizacao-da-mao-de-obra,345baf08868eb510VgnVCM1000004c00210aRCRD
Silva, G. L. da. R. (2001). Controle do turnover. Rio de Janeiro: Qualitymark.
Silva, J. T. L. et al. (2017). A importância da gestão de recursos humanos nas organizações. Revista Conexão Eletrônica, 14(1), 886-893.
Strapasson, A. M. H., Concolatto, C. P., & Ferreira, G. M. V. (2007). Rotatividade de pessoal: um estudo de caso na agroindústria. Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho - Anpad, Natal, RN, Brasil, 1.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Shalimar Gallon; Taimara Tedesco; Giana de Vargas Mores

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.