Ensino de termologia: uma proposta de sequência didática baseada na pedagogia histórico-crítica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i12.20851Palavras-chave:
Ensino de Termologia; Pedagogia Histórico-Crítica; Sequência didática.Resumo
Neste artigo apresentamos uma sequência didática que foi elaborada para o ensino de conceitos de Termologia com base nos pressupostos teóricos da pedagogia histórico-crítica (PHC). Essa pedagogia considera o homem como ser histórico, construído ao longo do tempo, sendo a educação um processo fundamental para essa humanização. A sequência didática, que tem como tema “O aquecimento global”, foi estruturada com base nos cinco passos estruturadores da PHC e vivenciada com alunos da segunda série do Ensino Médio, durante aulas da disciplina Física. Ao longo das atividades os alunos foram observados e responderam a um questionário. Com as observações e análises das respostas, foi desenvolvido um estudo empírico de abordagem qualitativa. As análises dos dados após as atividades da sequência didática confirmaram um maior conhecimento de parte dos alunos sobre os conceitos de Termologia discutidos em comparação ao momento inicial da sequência. Reações diversas desses alunos, como demonstrações de autonomia, espontaneidade e expectativa para participar das ações da sequência, confirmaram que os cinco passos propostos na PHC contribuíram para a compreensão do contexto social.
Referências
Santos, M. M. (2019). Ensino de termologia: uma proposta de sequência didática baseada na Pedagogia Histórico-Crítica de Dermeval Saviani (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemática. Universidade Federal de Sergipe.
Saviani, D. (2003). Escola e democracia. (36a ed.), Autores Associados, Coleção Polêmica do Nosso Tempo.
Sátiro, C. S. (2005). Ensino de ciências: abordagem histórico-crítica. Armazém do Ipê, Autores Associados.
Saviani, D. (2011). Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. (11a ed.), Autores Associados, Coleção Educação Contemporânea.
Batista, E. M. & Lima M. R. (2015). A pedagogia histórico-crítica como teoria pedagógica revolucionária. Laplage em Revista. 2015, Set,1(3):67-81.
Mashiba, G. C. X. & Gasparin J. L. (2018). A didática para a pedagogia histórico-crítica no estágio supervisionado do curso de pedagogia. Imagens da Educação. (3):e44239. doi.org/10.4025/imagenseduc.v8i3.44239
Teixeira P. M. M. (2003) A educação científica sob a perspectiva da pedagogia histórico-crítica e do movimento C.T.S. no ensino de ciências. Ciência & Educação. 9(2):177-190.
Ferreira, A. B. H. (2010). Dicionário Aurélio. (5a ed.), Positivo.
Lima C. & Cunha, M. B. M. (2016). A importância de uma abordagem histórica no ensino de ácidos e bases. In: Pinheiro B. C. S., Messeder H. S. M., Moradillo, E. F. & Silva, J. L. P. B. (2016). Identidade e formação docente em Química. Livraria da Física, 135-150.
Diniz, R. E. S. & Campos, L. M. L. (2020). Pedagogia histórico-crítica: princípios para formação de professores de ciências e biologia. Debates em Educação. 12(2):491-506.
Mori, R. C., & Curvelo, A. A. S. (2016). O pensamento de Dermeval Saviani e a educação em museus de ciências. Educação e Pesquisa. 42(2) 491-506. doi.org/10.1590/S1517-9702201604144612
Rubino L. N. (2010). A física envolvida no fenômeno do efeito estufa – uma abordagem CTS para o ensino médio (Dissertação de Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física, Instituto de Física. Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Frederico C. B. L. & Campos, M. F. T. R. (2016). Teoria social crítica e pedagogia histórico-crítica. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental., Ed. Especial 68-82.
Carvalho, R. P. (2011). Física do dia a dia – 105 perguntas e respostas sobre Física fora da sala de aula. (3a ed.), Autêntica Editora.
Brasil (2018). Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular, Ensino Médio. Brasília-DF, MEC, CONSED, UNDIME.
Pietrocola, M. (2005). Ensino de Física: conteúdo, metodologia e epistemologia em uma concepção integradora. (2a ed.), UFSC.
Xavier, M. A. R. & Kerr, A. S. (2004). A análise do efeito estufa em textos paradidáticos e periódicos jornalísticos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física. 21(3), 325-349.
Martini, G., Spilenelli W. Reis, H. C., & Sant’Anna B. (2016). Conexões com a Física 2º ano. (3a ed.), Moderna.
Portal eCycle (2017). O que é aquecimento global? https://www.youtube.com/watch?v=LkHvR_dL3iA.
Moreira D. C. & Celeste, A. T. B. (2012). Construção de um termômetro para fins didáticos. Física na Escola. 13 (1), 32-34.
Moraes, R. & Galiazzi, M. C. (2011). Análise Textual Discursiva. Editora Unijuí.
Bellucco A. & Carvalho, A. M. P. (2014). Uma proposta de sequência de ensino investigativa sobre quantidade de movimento, sua conservação e as leis de Newton. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, 31(1), 30-59.
Santos G. G., Ribeiro T. N. & Souza D. N. (2018). Aprendizagem significativa sobre polímeros a partir de experimentação e problematização. Amazônia (UFPA). 14:141-158.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Manuel Messias Santos Batista; Divanizia do Nascimento Souza
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.