Sementes de milho doce tratadas: substratos para o teste de germinação e sanidade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.20931Palavras-chave:
Zea mays L.; tratamento; Teste de germinação; Viabilidade.; Zea mays L.; Tratamento; Teste de germinação; Viabilidade.Resumo
Resultante de uma mutação espontânea do milho convencional, o milho doce possui elevado potencial de produtividade no Brasil, sendo considerado alternativa rentável aos produtores, e o colocando em ascensão. Contudo, a escassez de informações técnicas reduz este avanço. A fim de analisar a viabilidade da semente, o teste de germinação em laboratório é utilizado para comparar a qualidade entre lotes e estimar seu desempenho para semeadura em campo. Suscetível ao ataque por fungos e insetos, devido sua composição e características morfológicas, o tratamento de sementes de milho doce com produtos químicos é uma opção viável para reduzir possíveis perdas de qualidade. Desse modo, analisou-se a incidência de fungos fitopatogênicos, bem como sua redução devido ao uso de fungicidas no TS. Porém, para o teste de germinação, pode-se encontrar antagonismo do valor obtido para sementes tratadas, relacionado ao desempenho destas sementes a campo. A fim de elucidar e corrigir estes erros realizou-se um estudo das condições que os propiciam e definiram-se soluções para o problema, adequando às metodologias utilizadas na realização dos testes de germinação.
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