Análise da qualidade de vida em acadêmicos de medicina em universidade particular de Sergipe por meio do WHOQOL-bref: uma abordagem sociodemográfica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21086Palavras-chave:
Estudantes de medicina; Qualidade de vida ; Saúde mental.Resumo
Objetivo: Analisar a qualidade de vida e aspectos sociodemográficos em acadêmicos de medicina do primeiro, oitavo e décimo segundo período de uma instituição privada de ensino superior em Sergipe. Métodos: Trata-se de um estudo analítico transversal prospectivo envolvendo acadêmicos da área de medicina, em universidade particular com o sistema de ensino Problem Based Learning (PBL). Foram empregados dois questionários, um sociodemográfico e o World Health Organization’s Quality of Life (WHOQOL-bref). Resultados: Do total de 126 estudantes a maioria é do sexo feminino, reside com familiares, nunca casou e possuem faixa etária entre 20 e 35 anos. Além disso, grande parte dos estudantes não trabalha e realiza o pagamento próprio das mensalidades. A pior média nos domínios analisados foi o psicológico. No aspecto sociodemográfico foram encontrados valores significativos com médias mais baixas de qualidade de vida nos que moram em república privada, nos maiores de 35 anos, naqueles que têm financiamento do curso e nos que possuem profissão. Conclusão: De acordo com o estudo fica notório que há prejuízo na qualidade de vida dos estudantes de medicina, no que se refere a fatores sociodemográficos, principalmente, idade, moradia, forma de pagamento do curso e trabalho. Dessa forma, é importante que a universidade incentive atividades de lazer e divulgue o Núcleo de Apoio Pedagógico e Psicossocial (NAPPS).
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