Contaminação por microrganismos nos diversos tipos de tábuas de corte
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21322Palavras-chave:
Tábuas de corte; Alimentos contaminados; Microrganismos; Contaminação alimentar.Resumo
Na manipulação de diversos alimentos pode ocorrer contaminação devido à forma irregular no manuseio dos utensílios, aumentando o risco da transmissão de microrganismos de um alimento para o outro, na maioria dos casos a contaminação ocorre pela inadequada higienização. As tábuas de corte na cozinha são bastante utilizadas, e esse utensílio, com o acúmulo de cortes, reentrâncias e orifícios, tornam-se um local hospitaleiro para a proliferação de microrganismos; as tábuas de vidro, plástico e madeira, são as mais utilizadas, porém a que possui maior risco de contaminação é a de madeira. Esta pesquisa tem como objetivo identificar o nível de contaminação por microrganismos em de tábuas de corte e o tipo mais adequado para a utilização de forma segura. O presente artigo foi desenvolvido por meio de uma revisão integrativa em artigos científicos encontrados nas bases de dados eletrônicas, Google Acadêmico, PubMed e SciELO que abordaram a análise microbiológica de tábuas de corte. Os resultados das pesquisas apresentaram a prevalência de microrganismos aeróbios mesófilos, leveduras, fungos e bactérias da família Enterobacteriaceae. Para prevenção de contaminações cruzadas nos alimentos, é indicado o uso de tábuas de polietileno coloridas, onde cada cor é designada para o preparo de um único tipo de alimento, além de, não negligenciar a limpeza antes e após o uso dos utensílios.
Referências
Abreu, S. C., & Cabral, M. M. W. (2005). Análises microbiológicas de placas de corte de madeira para identificação de bactérias pertencentes ao grupo das enterobacteriaceae. Investigação – Revista Científica da Universidade de Franca, 5(1-6), 132-138. https://doi.org/10.26843/investigacao.v5i1-6.205
Arevaini, C. A., & Taverna, L. G. (2018). Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos. Batatais, SP: Ação Educacional Claretiana.
Battaglini, A. P. P., Fagnani, R., Tamanini, R., & Beloti, V. (2012). Qualidade microbiológica do ambiente, alimentos e água, em restaurantes da Ilha do Mel/PR. Semina: Ciências Agrárias, 33(2), 741-754. DOI: 10.5433/1679-0359.2012v33n2p741
Blanc, P. A., & Azeredo, D. R. P. (2014). A Segurança de Alimentos no Contexto do Idoso. Revista Brasileira de Tecnologia Agroindustrial, 8(2), 1336-1347. DOI: 10.3895/S1981-36862014000200004.
Braccini, V. P, Ely, V. L., Silva, S. F., & Vargas, A. C. (2020). Avaliações de tábuas de corte utilizadas em restaurantes de Santa Maria-RS. Anais do Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão, 10(2). Recuperado de: https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/100802.
Caro-Hernández, P. A., & Tobar, J. A. (2020). Análisis microbiológico de superficies en contacto con alimentos. Entramado, 16(1), 240-249. https://dx.doi.org/10.18041/1900-3803/entramado.1.6126
Coelho, A. Í. M., Milagres, R. C. R. M., Martins, J. F. L., Azeredo, R. M. C., & Santana, Â. M. C. (2010). Contaminação microbiológica de ambientes e de superfícies em restaurantes comerciais. Ciência & Saúde Coletiva, 15(Supl. 1), 1597-1606. https://doi.org/10.1590/S1413-81232010000700071
Ferrari, C. K. B., Assumpção, C. F., Morzelle, M. C., Ferrari, G. S. L., & Souza, É. C. (2013). Avaliação microbiológica em alimentos de cantinas escolares na região do médio Araguaia (MT/GO). Revista Baiana de Saúde Pública, 37(1), 45-56. DOI: https://doi.org/10.22278/2318-2660.2013.v37.n1.a166
Ferreira, L. M. F., Trancoso, S. C., Riciardi, P. M., Cavalli, S. B., & Proença, R. P. C. (2008). Utensílios de cortes de cores diferenciadas: uma proposta para prevenir contaminação cruzada na produção de refeições. Nutrição em Paula, 93, 1- 6. Recuperado de: https://nuppre.paginas.ufsc.br/files/2014/04/2008-Ferreira-et-al.pdf
Fröder, H., Martins, M. L. M., Oliveira, W. C., & Mattia, J. L. Contaminação por patógenos na alimentação de rua: Revisão sistemática. Research, Society and Development, 10(9), 1 – 8. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v10i9.18177
Jung, A., Labes Girardi, C. F., & Susin, M. G. (2010). Higiene e Segurança do Alimento: Cartilha Orientativa. Sapiranga, RS: Secretaria Municipal de Educação de Sapiranga. Recuperado de: http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf_bib.php?COD_ARQUIVO=14796.
Lara, E., Felix, C. L, Duarte, T. D, & Vivi, V. K (2019). Microbiological analysis of surfaces in butchers of the municipal market of Cuiabá. Journal Health NPEPS, 4 (2), 253-267. Recuperado de: https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4047
Ludwig, K. M., & Tanji, R. (2017). Avaliação dos hábitos de higiene, conservação e manipulação de alimentos na população de Assis-SP. Revista Hórus, 10(1), 80-93. Recuperado de: https://portal.estacio.br/docs/revista-horus/2015/HORUS_2015_OK_KARIN.pdf
Machado, G. B., Moura, S. V., Fortes, T. P., Felix, S. R., Timm, C. D., & Silva, É. F. (2016). Impacto da salmonelose na suinocultura e suas implicações em saúde pública. Arquivos do Instituto Biológico, 83. Recuperado de https://doi.org/10.1590/1808-1657000472014.
Mezzari, M. F., & Ribeiro, A. B. (2012). Avaliação das condições higiênico-sanitárias da cozinha de uma escola municipal de Campo Mourão–Paraná. SaBios - Revista de Saúde e Biologia, 7(3). Recuperado de: https://revista2.grupointegrado.br/revista/index.php/sabios/article/view/647.
Oliveira, L. R., & Siliano, P. R. (2017). Análise microbiológica em tábuas de corte de madeira e de acrílico de cozinhas domiciliares. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, 14(34), 165-168. Recuperado de: http://revista.unilus.edu.br/index.php/ruep/article/view/800/u2017v14n34e800
Pieniz, S., Rodrigues, D. F., Arndt, R. M., Mello, J. F., Rodrigues, K. L., Andreazza, R., Camargo, F. A. O. & Brandelli, A. (2019). Molecular identification and microbiological evaluation of isolates from equipments and food contact surfaces in a hospital Food and Nutrition Unit. Brazilian Journal of Biology, 79(2), 191-200. https://doi.org/10.1590/1519-6984.175350.
Pinheiro, M. B., Wada, T. C., & Pereira, C. A. M. (2010). Análise microbiológica de tábuas de manipulação de alimentos de uma instituição de ensino superior em São Carlos, SP. Revista Simbio-Logias, 3(5), 115-124. Recuperado de: https://www1.ibb.unesp.br/Home/Departamentos/Educacao/Simbio-Logias/analise_microbiologica_tabuas_manipulacao_alimentos_instituicao_ensino_superior.pdf
Ribeiro, D. R., Rossi, E. M., Sardiglia, C. U., & Cunha, F. B. D. (2008). Detecção de Enterobacteriaceae e Staphylococcus aureus em restaurantes comerciais. Higiene alimentar, 22(160), 77-80.
Rodrigues, J. M., Mucinhato R. M. D, Furlaneto-Maia, L., Gomes, J. P., & Oliveira, A. F. (2017). Avaliação das condições microbiológicas de alimentos, superfícies e utensílios utilizados no preparo de refeições em um restaurante universitário. Tópicos em ciências e tecnologia de alimentos: resultados de pesquisas acadêmicas (pp. 157 – 186). São Paulo, SP: Blucher.
Sanches, A. C. (2007). Avaliação do desenvolvimento microbiano em superfície de manipulação de alimentos. Higiene. alimentar, 21(154), 30-33.
Souza, V. R., Prieto, A. H., Santos, D. M., Abrahão, W. M., Borges, E. M. J., & Lopes, M. O. (2017). Avaliação das condições higiênicas de superfícies de corte de carne em supermercados de um município da região metropolitana de Curitiba-PR. Archives of Veterinary Science, 22(1), 01-09. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/avs.v22i1.48227
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Sabrina Ribeiro de Moura; Eduarda Mendes da Silva; Mara Soares de Almeida Mota
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.