Distribuição de tensão em abutments protéticos: uma comparação por análise de elementos finitos de abutments do tipo cônico e UCLA

Resumo

O efeito do tipo de abutment protético em próteses parafusadas nas reabilitações de molares mandibulares posteriores ainda não é conhecido. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar a distribuição de tensões nas coroas, componentes protéticos, implante e osso em restaurações implanto-suportadas com ou sem pilar protético, mantendo uma altura total igual do conjunto implante-coroa. Modelos virtuais tridimensionais (3D) de elementos finitos foram construídos, os modelos foram projetados para representar uma reabilitação de coroa única posterior com um sistema de retenção parafusado e implantes de hexágono externo colocados na região do primeiro molar inferior. Dois métodos de reabilitação foram projetados para simular uma coroa monolítica de zircônia parafusada em um abutment cônico, que foi parafusado em um implante de hexágono externo (M1); e uma coroa monolítica de zircônia parafusada diretamente no implante de hexágono externo usando um abutment UCLA (M2). Uma carga axial de 200 N foi simulada e aplicada axialmente na região oclusal da restauração dividida em 5 pontos. A descrição quantitativa e qualitativa da tensão principal máxima para coroas, tensão de von Mises para parafusos, pilar cônico e implante; e o estresse principal mínimo para o osso cortical e medular foram avaliados. M1 apresentou distribuição de tensões semelhante para coroas, osso cortical e medular em comparação com M2. Por outro lado, os valores de tensão foram consideravelmente maiores para parafusos de coroas e implantes no grupo M2. Em conclusão, as reabilitações implantossuportadas de primeiros molares inferiores com implantes de hexágono externo apresentaram melhor distribuição de tensões no parafuso coronário e implantes para o grupo M1 em comparação com M2.