Políticas farmacêuticas para doenças relacionadas à pobreza no Brasil: uma revisão
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21482Palavras-chave:
Doenças Negligenciadas; Equidade em Saúde; Assistência Farmacêutica; Vulnerabilidade de saúde.Resumo
A “transição epidemiológica” tem fomentado cada vez mais atenção às doenças crônicas e não transmissíveis, mas as doenças negligenciadas ainda estão presentes e sua relação com as desigualdades socioeconômicas da população é cada vez mais evidente, tanto que houve uma conversão conceitual para chamá-las de “pobreza doenças relacionadas ”. É necessário revisar e discutir as características e desafios das políticas farmacêuticas brasileiras para populações afetadas por doenças relacionadas à pobreza. Foi realizada esta revisão da literatura, com trabalhos dos últimos 10 anos tratando do tema e da realidade brasileira. Dos 272 artigos identificados, apenas 43 publicações foram incluídas neste estudo. Os resultados obtidos foram: (i) as dificuldades de investir na pesquisa, desenvolvimento e produção de novos medicamentos para essas doenças; (ii) as características das políticas de acesso aos medicamentos já disponíveis, seus avanços e limitações; (iii) e questões relacionadas ao direito à assistência farmacêutica integral. Portanto, para as terapias disponíveis, a produção nacional e recursos federais contribuíram para garantir o abastecimento. Ações de qualificação assistida são necessárias e pouco discutidas nos estudos da área.
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