Potencialidades e fragilidades da política nacional de humanização nos serviços de urgência e emergência sob a perspectiva da enfermagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21536

Palavras-chave:

Fragilidades; Potencialidades; Enfermagem; Serviços de urgência e emergência.

Resumo

e emergência que interferem diretamente na humanização da assistência de enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa, cujo recorte temporal foi de 2015 a 2020, sendo utilizadas as bases de dados PubMed, BVS, LILACS, BDENF, CINAHL e SciELO. As principais fragilidades foram: falta de capacitação profissional, sobrecarga de trabalho, superlotação do serviço e déficit de recursos humanos, falta de equipamentos, má gestão dos leitos credenciados e conflitos interprofissionais. Em relação às potencialidades, observou-se que a escuta ativa e o acolhimento com classificação de risco realizado pelo enfermeiro são fatores que contribuem, de forma positiva, para implementação da PNH. Portanto, conclui-se que o enfermeiro juntamente com sua equipe busca constantemente superar novos desafios, sua autonomia está estreitamente relacionada aos saberes próprios da profissão, com a finalidade de executar funções com poder e qualidade, fundamentados no saber científico, reconhecido como o principal instrumento de trabalho do enfermeiro. Neste sentido, a classificação de risco emerge como uma importante ferramenta do cuidado em enfermagem, posto que o enfermeiro gerencia a superlotação, pois, é notório que muitos usuários, em função de não receberem um atendimento satisfatório em unidades básicas de saúde ou na Atenção Especializada, acabam superlotando os serviços de urgência e emergência.

Biografia do Autor

Ana Fátima Souza Melo de Andrade, Centro Universitário Estácio de Sergipe

Mestre em saúde e ambiente

Weber de Santana Teles, Centro de Hemoterapia de Sergipe

Doutor em saúde e ambiente

Max Cruz da Silva, Faculdade Pio Décimo

Graduando em enfermagem

Ruth Cristini Torres, Instituto de hematologia e hemoterapia de Sergipe

Doutora em saúde e ambiente

Ângela Maria Melo Sá Barros, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Mestre/doutoranda em enfermagem

Aline Barreto Hora, Centro Universitário Estácio de Sergipe

Mestre em saúde e ambiente

Marcel Vinícius Cunha Azevedo, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde da família

Maria Hozana Santos Silva, Faculdade Ages de Medicina

Mestrado interdisciplinar em saúde e ambiente

Alejandra Debbo, Universidade Tiradentes

Médica reumatologista 

Taíssa Alice Soledade Calasans, Universidade Tiradentes

Doutora em saúde e ambiente

PauloPaulo Celso Curvelo Santos Junior, Universidade Tiradentes

Mestre em saúde e ambiente

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Publicado

16/10/2021

Como Citar

ANDRADE, A. F. S. M. de .; TELES, W. de S. .; SILVA, M. C. da .; TORRES, R. C. .; BARROS, Ângela M. M. S. .; HORA, A. B. .; AZEVEDO, M. V. C. .; SILVA, M. H. S. .; DEBBO, A.; CALASANS, T. A. S. .; SANTOS JUNIOR, P. C. C. . Potencialidades e fragilidades da política nacional de humanização nos serviços de urgência e emergência sob a perspectiva da enfermagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 13, p. e346101321536, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i13.21536. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/21536. Acesso em: 27 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde