Conversando sobre higiene com adolescentes escolares: um relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i13.21640Palavras-chave:
Higiene; Educação em saúde; Saúde escolar.Resumo
Introdução: O ambiente escolar é um espaço pluridisciplinar e multidisciplinar, em que todos indivíduos corroboram para construção do conhecimento e saberes, sendo um local propício para se trabalhar ações que promoção a saúde e prevenção de doenças e agravos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma atividade desenvolvida em 2019, com adolescentes na faixa etária de 14 anos, ingressantes no primeiro ano do ensino médio. A ação foi elaborada baseando-se no modelo de Ruas que consiste em um jogo educativo sobre higiene. Algumas questões foram adaptadas a realidade e à problemática da escola. O planejamento da ação, foi utilizada a metodologia da Teoria da Problematização, pautados nas ferramentas da educação popular e a troca de saberes, desenvolvidos por Paulo Freire. Relato de experiência e discussão: A idealização da intervenção surgiu pela necessidade de orientar alunos recém chegados ao ensino médio sobre bons hábitos de higiene. Professores queixavam-se da precariedade higiênica com que os discentes iam para a escola. A atividade ocorreu na forma de gincana, onde a turma foi dividida em duas equipes e as condutoras apresentaram uma série de perguntas sobre higiene, que tratavam sobre higiene bucal, higiene com os sapatos, com o fardamento escolar, com as axilas, e até mesmo com a região genital. Considerações Finais: A elaboração da intervenção teve o intuito de fortalecer o conhecimento sobre higiene entre os discentes, com compromisso e responsabilidade social, uma vez que o incentivo do autocuidado deve estar atrelado a autonomia e protagonismo dos sujeitos.
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