Democratização de vagas no IFMT: caminhos que se cruzam entre a desinformação e a comprovação documental
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2196Palavras-chave:
Ações afirmativas; Inclusão social; Cotas raciais; Educação profissional tecnológica; Ensino médio integrado.Resumo
As desigualdades sociais sempre estiveram presentes no Brasil, com a dominação por algumas classes em detrimento de minorias. Ao longo da história, os eventos que envolveram a escravidão, os ataques aos povos indígenas, o racismo contra negros, e tantos outros casos, que tornam impossível considerar que a população está em condições igualitárias. A Lei nº 12.711, sancionada pela Presidente Dilma Roussef em 2012, foi uma tentativa de reduzir tais desigualdades, pois regulamentou o sistema de cotas em instituições de ensino. O objetivo deste artigo foi analisar a distribuição das vagas ofertadas no processo seletivo para o Ensino Médio Integrado 2019/1 do IFMT e relacioná-las com as opções de ingresso selecionadas pelos candidatos. Como metodologia, adotaram-se métodos qualitativos e quantitativos, de caráter exploratório e seguido por procedimentos de pesquisa bibliográfica e documental. O resultado da análise dos dados do processo seletivo indicou que 2899 candidatos, que corresponderam a 35,67%, optaram por alguma modalidade de cota em todo o IFMT. Concluiu-se, que as ações afirmativas para acesso à Educação Profissional e Tecnológica, contribui para a democratização da educação.
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