O perfil clínico e o manejo terapêutico da síndrome HELLP: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22194Palavras-chave:
Manejo; Síndrome HELLP; Complicações.Resumo
O presente estudo tem como objetivo descrever o perfil clínico e o manejo terapêutico da síndrome HELLP. O estudo utilizou como método a revisão integrativa da literatura, realizado por meio de uma busca na base de dados Pubmed usando os cruzamentos os descritores em inglês “HELLP syndrome”, “complications”. Para a avaliação do problema de pesquisa e sua estratificação foi utilizada a estratégia PVO. A estratégia supracitada permitiu formular a seguinte questão norteadora: Quais são as manifestações clínicas da síndrome HELLP e como funciona o manejo terapêutico? A fisiopatologia da doença ainda não é conhecida. No entanto, acredita-se que seja causada por insuficiência placentária e disfunção endotelial generalizada. A apresentação vaga é comum; hipertensão e proteinúria que caracterizam a pré-eclâmpsia geralmente estão ausentes quando a síndrome HELLP se apresenta. Pode-se apresentar com sinais e sintomas inespecíficos, nenhum dos quais são diagnósticos e sendo na maioria dos casos assintomáticos, mas tendo como sintomas a hiperreflexia persistente, dor de cabeça, confusão, dor abdominal, náuseas e vômitos. O diagnóstico incorreto e o reconhecimento tardio da síndrome HELLP são comuns devido à apresentação vaga e variável. Quando a síndrome HELLP é identificada, o parto é necessário para evitar desfechos maternos e neonatais catastróficos. A identificação dos parâmetros basais preditivos da evolução da doença é, portanto, de grande importância para definir qual abordagem obstétrica deve ser priorizada.
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