Guarda compartilhada: princípio do melhor interesse da criança e do adolescente como norteador das decisões de guarda

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22268

Palavras-chave:

Guarda compartilhada; Guarda Compartilhada. Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente. Ponderação.; Princípio do melhor interesse da criança e do adolescente; Ponderação.

Resumo

Este trabalho visa estudar a guarda compartilhada frente ao princípio do melhor interesse da criança e do adolescente à luz da legislação e jurisprudência. Através de um estudo sobre o poder familiar e da guarda compartilhada em si. Ressalta-se as inúmeras consequências da quebra do vínculo matrimonial, sobretudo na vida dos filhos. Com a evolução global nas últimas décadas, revolução sexual e questionamento do fundamentalismo religioso, a guarda dos filhos tornou-se problema crônico da sociedade capitalista. Assim, este trabalho objetiva estudar a relação entre guarda compartilhada e o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, demonstrando importância e efeitos da mesma em relação aos filhos após rompimento do vínculo conjugal. Ante o exposto, evidenciou-se a necessidade de observar as grandes modificações ocorridas na sociedade, sendo elas culturais, socio-econômicas, políticas e de preferência nas famílias e relações entre pais e filhos, destacando-se um grande aumento de rupturas de laços conjugais. Optou-se por uma pesquisa qualitativa de caráter bibliográfico e documental, buscando-se em bases eletrônicas de dados, artigos científicos e revistas, sendo a principal a Scientific Eletronic Library online (ScieLo). Por fim, considerando o princípio do melhor interesse da criança e do adolescente, tem-se que a guarda compartilhada, ao propiciar uma maior convivência familiar, assim como uma eficaz participação de ambos os pais na educação de sua prole, fatores imprescindíveis para preservação do bem-estar emocional dos infantes, revela-se como modelo que leva à efetivação do princípio do melhor interesse da criança e do adolescente.

Referências

Azambuja, M. R. F. (2007). A Criança vítima de violência sexual intrafamiliar: como operacionalizar as visitas? In: M. B. Dias. (coord.). Incesto e alienação parental: realidades que a Justiça insiste em não ver (pp. 187- 207). Revista dos Tribunais.

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. (1998). Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990. (1990). Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm

Lei n° 10.406, de 10 de janeiro de 2002. (2002). Institui o Código Civil. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm

Lei nº 12.010, de 3 de agosto de 2009. (2009). Dispõe sobre a adoção. Brasília, DF. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/lei/l12010.htm

Agravo de Instrumento n. 2001.012993-0. (2003). Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Relator: Des. Carlos Prudêncio. Laguna. https://tj-sc.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5090167/agravo-de-instrumento-ai-129930-sc-2001012993-0

Agravo de Instrumento n. 2002.009848-0. (2002). Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Relator: Des. Mazoni Ferreira. Florianópolis. https://tj-sc.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5075797/agravo-de-instrumento-ai-98480-sc-2002009848-0

Buosi, C. C. F. (2012). Alienação parental - Uma interface do Direito e da Psicologia. Juruá.

Carvalho, D. M. (2015). Direito das famílias. (4a ed.). Saraiva.

De Plácio e Silva, O. J. (1990). Vocabulário jurídico. (2a ed). Forense.

Diniz, M. H. (2015). Curso de Direito Civil Brasileiro: responsabilidade civil. (29a ed.). Saraiva.

Gagliano, P. S., & Pamplona, R., Filho. (2016). Novo Curso De Direito Civil: Responsabilidade Civil. (12a ed.). Saraiva.

Gil, A. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. (10a ed.). Atlas.

Gonçalves, C. R. (2016). Direito civil brasileiro:direito das coisas. (11a ed.). Saraiva.

Leite, E. O. (2003). Famílias monoparentais: a situação jurídica de pais e mães solteiros, de pais e mães separados e dos filhos na ruptura da vida conjugal. Revista dos Tribunais.

Lôbo, P. L. N. (2011). Código Civil comentado: direito de família, relações de parentesco, direito patrimonial: arts. 1591 a 1693. (v. 16). Atlas.

Machado, M. T. (2003). A proteção constitucional de crianças e adolescentes e os direitos humanos. Manole.

Melo, N. D. (2014). Lições de Direito Civil - Família e Sucessões. (v. 5). Atlas.

Nader, P. (2013). Curso de direito civil: direito de família. (6a ed.). Forense.

Pereira, T. S. (2008). O melhor interesse da criança: um debate interdisciplinar. (2a ed.). Renovar.

Prodanov, C. C., & FREITAS, E. C. (2013). Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. (2. ed.). Novo Hamburgo: Feevale.

Tartuce, F. (2015). Guarda compartilhada obrigatória. Mito ou realidade? O que muda com a aprovação do PL 117/2013. Jusbrasil. https://flaviotartuce.jusbrasil.com.br/artigos/153734851/guarda-compartilhada-obrigatoria-mito-ou-realidade-o-que-muda-com-a-aprovacao-do-pl-117-2013

Venosa, S. S. (2013). Direito Civil: Direito de Família. (13a ed.). Atlas.

Downloads

Publicado

07/11/2021

Como Citar

REIS, H. S. .; ALVES, A. S. Guarda compartilhada: princípio do melhor interesse da criança e do adolescente como norteador das decisões de guarda. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 14, p. e418101422268, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i14.22268. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22268. Acesso em: 26 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais