A cidade como o espaço do habitar e a ideia da fábrica de cidades

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v9i2.2237

Palavras-chave:

Cidades; Cidadania; Política urbana; Fábricas de cidades.

Resumo

 

A cidadania do habitar é um desafio do Estado, dos Governos e da própria Sociedade. Portanto, as políticas públicas urbanas, especificamente as do habitar, devem ter orientação e ação, para que se tornem viáveis ou concretas. Assim, a questão de estudo que se quer discutir, tem a cidade como local de manifestação da cidadania e do exercício dos direitos sociais, pela garantia de acesso a habitação, transformado no local onde o cidadão habita (mora, vive, convive e se manifesta). Nesse sentido, em que aspectos essa perspectiva de garantia de acesso a habitação, pode ser garantida ou melhorada? O objetivo foi discutir sobre o construto da fábrica de cidades, elementos e orientações, para a garantia da cidadania do habitar, em sua perspectiva de espaço habitacional na esfera municipal (cidades ou bairros). Trata-se de uma pesquisa exploratória qualitativa, sobre dados secundários, no sentido de explorar e construir o construto das fábricas de cidades. Assim, o construto das fábricas de cidades, para a sequência deste estudo, envolve uma política pública (projeto e programa) para a construção de espaços (cidades ou bairros) que serão os locais para o exercício da cidadania do habitar, contemplando em sua orientação os conceitos, princípios e elementos de cidades ou espaços autossustentáveis e inteligentes (smart cities) e seus elementos de execução, de forma que a cidadania do habitar, ao ser construída, tenha a participação e legitimidade dos atores sociais, que irão desfrutar desse espaço.

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Publicado

01/01/2020

Como Citar

PRADO, V. J. do; SANTOS, J. A. G. dos. A cidade como o espaço do habitar e a ideia da fábrica de cidades. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e197922237, 2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i2.2237. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/2237. Acesso em: 20 maio. 2024.

Edição

Seção

Ciências Humanas e Sociais