Biologia e Química em obras de arte: um estudo do estado da arte, da percepção sobre o conhecimento discente e das aplicações do tema
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.22481Palavras-chave:
Interdisciplinaridade; Avaliação diagnóstica; Pigmentos naturais; Pintura a têmpera.Resumo
A proposta do presente trabalho foi realizar uma pesquisa bibliográfica para identificar as técnicas de produção, análise e matérias primas utilizadas em preparo de tintas e pigmentos em pinturas. Essas informações foram utilizadas para a aplicação de uma avaliação diagnóstica com o objetivo de desenvolver, futuramente, atividades interdisciplinares com as disciplinas de química, biologia e Arte. As etapas desse trabalho foram a realização de uma pesquisa sobre o estado da arte nos períodos de 2000-2020 utilizando as plataformas Science Direct e Google Acadêmico e uma avaliação diagnóstica sobre a utilização da química e biologia na arte a partir da aplicação de um questionário do Google Forms para alunos de duas instituições de ensino. Os resultados obtidos no Science Direct mostraram que ocorreu um aumento de 72% na publicação de trabalhos a respeito de pigmentos naturais e que trabalhos relacionados à pintura a têmpera tiveram um decréscimo de 39,5%. Em relação a pigmentos de plantas em obras de arte, ocorreu um aumento de 45,9%. Apesar disso, os resultados obtidos pelo Google Acadêmico mostraram que ocorreu um aumento de pesquisas a respeito de pigmentos naturais (15%) e pintura a têmpera (8,7%). Alunos de faixa etária 18-28 anos e os que possuem ensino técnico demonstraram desenvolver melhor suas respostas, enquanto que a faixa etária 51-61 anos demonstrou possuir maior dificuldade em elaborar suas respostas. Observou-se também que os alunos, em geral, responderam de forma mais adequada as perguntas que tinham maior relação com sua área de formação.
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