“Tentamos trabalhar, mas ninguém viu a maioria das propostas sendo efetivadas”: impactos do Orçamento Participativo Digital de Volta Redonda entre 2017-2020
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i14.22491Palavras-chave:
Orçamento Participativo Digital; Políticas Públicas; Volta Redonda; Participação social.Resumo
O presente artigo tem por finalidade analisar as contribuições do Orçamento Participativo Digital de Volta Redonda (OPD-VR) no período de 2017-2020 para a efetividade da participação social no município de Volta Redonda nas suas relações locais e resolução de problemas públicos. Para tanto, partimos de referencial teórico acerca de participação, deliberação democrática e impactos do orçamento participativo digital. Metodologicamente, situamos pesquisa qualitativa com o apoio de aplicação de questionários e entrevista semiestruturada conduzida com membros relevantes que aturam diretamente no OPD-VR. A partir da Técnica de Triangulação criamos as categorias “Participação”, “Representação”, “Controle Social e Transparência” e “Distribuição de Recursos” para analisar e justificar o potencial analítico dos orçamentos participativos digitais em seu conceito, prática, alcance, disponibilidade e capacidade interventiva. Todavia, no caso de Volta Redonda, observamos que os mecanismos de participação digital que priorizam ações individuais, não oferecem espaços de deliberação coletiva e, de certa forma, diminuem a importância coletiva da participação.
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