Plantas do cerrado com atividade antimicrobiana: uma revisão sistemática da literatura

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.22753

Palavras-chave:

Savana; Bactericida; Fungicida; Extrato vegetal; Microdiluição; Resistência microbiana.

Resumo

Objetivou-se descrever e relacionar compostos de plantas do Cerrado com ação inibitória para microrganismos patogênicos para humanos e animais. Para tanto, realizou-se uma busca preliminar nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) para definir as palavras a serem utilizadas no levantamento da literatura. Definiu como palavras chaves, “Antimicrobiano ou Bactericida ou Fungicida” e “Planta ou Vegetal” e “Cerrado ou Bioma Cerrado”. Por meio da ferramenta Medical Subject Headings (MeSH), selecionou estudos em que a combinação de palavras chaves foram identificadas nos títulos e ou resumos dos estudos. A busca pelos artigos foi realizada nas bases de dados Science Direct,Web of Science e PubMed. Foram revelados inicialmente 48 estudos, após leitura na integra foram incluídos para análise, 10 artigos publicados nos entre os anos (2017-2021). Após avaliação dos estudos, identificou-se 13 espécies vegetais pertencentes a 8 famílias botânicas com potencial antimicrobiano, sendo Fabaceae a família com maior número de espécies. Para extração dos compostos, a folha das plantas foi o órgão mais usado e o etanol, como solvente. Os compostos vegetais bioativos majoritários foram terpenos e compostos fenólicos. Os metabólitos secundários detectados nos extratos das plantas apresentaram diferentes formas de ação para inibição microbiana, sob diferentes concentrações. Os compostos vegetais do Cerrado são promissores como alternativas aos antimicrobianos convencionais, sendo importantes para produção de novos fármacos. Os estudos analisados demonstraram que existem espécies vegetais nativas do Cerrado já estudadas com notório potencial antimicrobiano.

Referências

Alarcón LD, Peña AE, Quintero A, Meza M, Usubillaga A, Velasco J. (2009). Composición y actividad antibacteriana del aceite esencial de Myrcia fallax (Rich.) Dc de Venezuela. Revista de la Sociedad Química del Perú, 75 (2), 221-227.

Andrade, L. B. S., Julião, M. S. S., Vera Cruz, R. C., Rodrigues, T. H. S., Fontenelle, R. O. S., & Silva, A. L. C. (2018). Antioxidant and antifungal activity of carnauba wax powder extracts, Industrial Crops and Products, 12 (5), 220-227.

Andrade-Ochoa S., Nevárez-Moorillón G.V, Sánchez-Torres L.E. (2015). Relação quantitativa estrutura-atividade de moléculas constituintes de diferentes óleos essenciais com atividade antimicobacteriana contra Mycobacterium tuberculosis e Mycobacterium bovis. BMC Complem Altern Med, 1 (5), 333-342.

Bonilla, A., Duque, C., Garzón, C., Takaishi, Y., Yamaguchi, K., Hara, N., Fujimoto, Y., (2005). Champanones, yellow pigments from the seeds of champa (Campomanesia lineatifolia), Phytochemistry, 66 (14), 1736-1740.

Bouarab-Chibane, L., Forquet. V., Lantéri, P., Clément,Y., Léonard-Akkari, L., Oulahal, N., Degraeve, P. E., Bordes, C. 2019. Antibacterial Properties Of Polyphenols: Characterization And Qsar (Quantitative Structure–Activity Relationship) Models. Front. Microbiol, 9 (9), 1457-1474.

Boudet A. (2007). Evolução e estado atual da pesquisa em compostos fenólicos. Fitoquímica. Jornal phytochem. 68 (2), 2722–2735. doi: 10.1016 /.06.012.

Brandão, M. GL et al. (2009). Traditional uses of American plant species from the 1st edition of Brazilian Official Pharmacopoeia. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19 (2), 478-487.

Brandelli, C. L. C., Vieira, P. de B., Macedo, A. J., Tasca, T. (2013). Remarkable Anti-Trichomonas vaginalis activity of plants traditionally used by the MbyáGuarani indigenous group in Brazil. BioMed Research International, 20 (13), 1-7. https://doi.org/10.1155/2013/826370.

Brasil, 2010. Ministério do Meio Ambiente. Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas. 2010. http://www.mma.gov.br/estruturas/201/_ arquivos/ppcerrado_201.pdf accessed 14.11.18.

Campos, D. A., Ribeiro, A. C., Costa, E. M., Fernandes, J. C., Tavaria, F. K., Araruna, F. B., Eiras, C., Eaton, P., Leite, J. R. S. A., & Manuela Pintado, M. (2012). Study of antimicrobial activi tyandatomic force microscopy imaging of the action mechanism of cashewtreegum. Carbohydr. Polym., 90 (5), 270-274.

Cardoso C. A L., Salmazzo G. R., Honda N. K., Prates C. B., Vieira M. C., and Roberta Gomes Coelho. (2010). Antimicrobial Activity of the Extracts and Fractions of Hexanic Fruits of Campomanesia Species (Myrtaceae). Journal Of Medicinal Food J Med Food, 13 (5), 1273–1276.

Carneiro, N. S. et al. (2017). Chemical composition, antioxidant and antibacterial activities of essential oils from leaves and flowers of Eugenia klotzschiana Berg (Myrtaceae). Anais da Academia Brasileira de Ciências, 89 (03), 1907-1915.

Carvalho, A. P. A., & Conte-Junior, C. A. (2021). Health benefitsofphytochemicalsfromBraziliannativefoodsandplants: Antioxidant, antimicrobial, anti-cancer, andriskfactorsofmetabolic/endocrinedisorderscontrol, Trends in Food Science & Technology, 11(1), 534-548.

Cascaes, M. C., Guilhon, G. M. , Zoghbi, M. G., Andrade, E. H. A., Santos, L. S., Silva, J. K. R. , Uetanabaro A. P.T., Araújo I. S. (2021). Flavonoids, antioxidant potential and antimicrobial activity of Myrcia rufipila mcvaugh leaves (myrtaceae). Nat Prod Res., 35 (10), 1717-1721.

Couto R.C., Pedrosa T.M.G., Nogueira J.M. (2009). Infecção hospitalar e outras complicações não-infecciosas da doença - epidemiologia, controle e tratamento. Rio de Janeiro, Brasil: Guanabara Koogan.

Cowan M. (1999). Produtos vegetais como agentes antimicrobianos. Clin Microbiol Rev., 12 (2), 564–582.

Dexheimer, G. M., Pozzobon, A. (2017). Atividade biológica de plantas da família Myrtaceae: revisão sistemática de artigos entre 1989 e 2015. Revista Cubana de Plantas Medicinales, 22 (2), 321-327.

Dias M, Monteiro MS. (2010). Antibióticos e Resistência bacteriana, Velhas Questões Novo Desafio. Cadernos Otorrinolaringologia, 21 (9), 1-10.

Dorman H.J.D., Deans S.G. (2000). Agentes antimicrobianos de plantas: atividade antibacteriana de óleos voláteis de plantas. J Appl Microbiol, 88 (2), 308-316.

Durigan, G., Melo, A. C. G., Max, J. C. M., Vilas Boas, O., Contieri, W. A.; Ramos, V. S. (2011). Manual para recuperação da vegetação de Cerrado. São Paulo, Brasil: SMA.

Fischbach, M.A.; Walsh, C.T. (2009). Antibiotics For Emergingpathogens. Science, 32 (5), 1089-1093.

Galvão, T. F., Andrade, T. S., Harrad, P. D. (2015). Principais itens para relatar Revisões sistemáticas e Meta-análises: A recomendação PRISMA. Epidemiol. Serv. Saúde, 24 (2), 335-342.

Gazoni, V. F., Balogun, S. O., Arunachalam, K., Oliveira, D. M., Filho, V, C., Lima, S. R., Colodel, E. Soares, M., I. M, Ascêncio, S. D., & Martins, D. T. O. (2018). Assessment of toxicity and differential antimicrobial activity of methanol extract of rhizome of Simaba ferruginea A. St.-Hil.and its isolate canthin-6-one, Journal of Ethnopharmacology, 22(3), 122-134.

Iriti M., Colnaghi G., Chemat F., Smadja J., Faoro F., Visinoni F. A. (2006). Histo-citoquímica e microscopia eletrônica de varredura de tricomas glandulares de lavanda após hidrodestilação convencional e assistida por microondas de óleos essenciais: Um estudo comparativo. Flavor Fragr. J., 21 (3), 704–712.

Kauffmann, C., Soares, A. P. V., Arossi, K., Pacheco, L. A., Buhl, B., Freitas, E. M., Hoehne, L., Castro, L. C., Gnoatto, S. C. B., Ethur, E. M. (2017). Potencial Antimicrobiano e Antibiofilme in Vitro de Espécies do Gênero Eugenia, Myrtaceae, Nativas do Sul do Brasil. Caderno pedagógico, 14 (2), 110-127.

Lc B. B. C. , P. Marcelino, S. S., W. Felix, O., Mc Moura, E. Viana, P., F. Soares, G., P Guedes, P., Th Napoleão, M, S. C. (2018). Lectinas Como Agentes Antimicrobianos. Journal Of Aplied Microbiology, 22 (3), 238-1252.

Limberger RP, Apel MA, Sobral M, Schapoval ES, Henriques AT. (1998) Investigação da atividade antimicrobiana do óleo volátil de espécies da família Myrtaceae. Revista Brasileira de Farmácia, 79 (2), 49-52.

Loureiro, R. J., et al. (2016). O uso de antibióticos e as resistências bacterianas: brevesnotassobre a suaevolução. Revista Portuguesa de saúde pública, 34 (1), 77-84.

Kępa M., Wojtyczka R.D., Idzik D., Dziedzic A., Wąsik T.J. (2016). Catechin hydrate aumenta a ação antibacteriana de antibióticos selecionados contra cepas clínicas de Staphylococcus aureus . Moléculas, 21 : 244

Maclean, R. C., & San Millan, A. (2019) The evolution of antibiotic resistance. Science, 365 (6458), 1082-1083.

Mark, S. B., & Antony D. (2006). Buss. Natural products . The future scaffolds for novel antibiotics? Biochemical Pharmacology, 71(7), 919-929.

Medeiros JR, Medeiros N, Medeiros H, Davin LB, Lewis NG. (2003). Composition of the bioactive essential oils from the leaves of Eugenia stipitata McVaugh ssp. sororia from the Azores. Journal of Essential Oil Research, 15 (4), 293-5.

Mulyaningsih , S., Sporer, F., Zimmermann, S., Reichling, J., & Wink, M. (2010). Synergisticpropertiesoftheterpenoidsaromadendreneand 1,8-cineole fromtheessentialoilofEucalyptusglobulusagainstantibiotic-susceptibleandantibiotic-resistantpathogens. Phytomedicine, 17 (13), 1061-1066.

Nobre, C. B., Sousa, E. O., Silva, J. M. F.L., Coutinho, H. D. M., & Costa, J. G. M. (2018). Chemical composition and antibacterial activity of fixed oils of Mauritiaflexuosa and Orbignyaspeciosa associated with aminoglycosides, European Journal of Integrative Medicine, 23 (1), 84-89.

Oliveira, V. B. et al. (2012). Native foods from Brazilian biodiversity as a source of bioactive compounds. Food Research International, 48 (1), 170-179.

Organização Mundial De Saúde. (2019). Antibióticos: resistência de microrganismos é grave ameaça à saúde global.htps://portal.fiocruz.br/noticia/antibioticos-resistencia-de-microrganismos-e-grave-ameaca-saude-global

Oz M., Lozon Y., Sultan A., Yang KHS, Galadari S. (2015). Effects of monoterpenes on ion channels of excititable cells. Pharmacol. Ther, 15 (2), 83–97.

Patridge E , Gareiss P , Kinch MS , Hoyer D . (2016). Uma análise de medicamentos aprovados pela FDA: produtos naturais e seus derivados. Drug Discov Today, 2(1), 204 - 207.

Pavan, F. R., Leite, C. Q. F., Coelho, R. G., Coutinho, I. D., Honda, N. K., Cardoso, C. A. L., Vilegas, W., Leite, S. R. de A., Sato, D. N. (2009). Evaluation of anti Mycobacterium tuberculosis activity of Campomanesia adamantium (Myrtaceae), Química Nova 32 (5).

Prakash, B., Kumar. A., Prem Pratap Singh, &Songachan, L.S. (2020). Antimicrobial andantioxidant properties of phytochemicals: Current status and future perspective,Editor(s): Bhanu Prakash, Functional and Preservative Properties of Phytochemicals. Academic Press, 1-45.

Quideau S., Deffieux D., Douat-Casassus C., Pouységu L. (2011). Polifenóis Vegetais: Propriedades Químicas, Atividades Biológicas e Sintese. Chem. Int. Ed. Engle, 17 (1), 586–621.

Rocha, A. R. F., Sousa, H. G., Vale Júnior, E. P., Lima, F. L., Costa, A. S. G., Araújo, A. R., Leite, J. R. S. A., Martins, F. A., Oliveira, M. B. P. P., Plácido, A., Filho, F. S. S., & Lago, E. C. (2021). Extract sand fractions of Croton L. (Euphorbiaceae) species with antimicrobial activi tyandanti oxidant potential, LWT, 139 (1).

Rodríguez-Baño, J., Rossolini, G. M, Schultsz, C., Tacconelli, E., Murthy, S., Ohmagari, N., Holmes, A., Bachmann, T., Goossens, H., Canton, R., Roberts, A. P., Henriques-Normark, B., Clancy, C. J., Huttner, B., Fagerstedt, P., Lahiri, S., Kaushic, C., Hoffman, S. J., Warren, M., Zoubiane, G., Essack, S., Laxminarayan, R., Plant, L. (2021). Antimicrobial resistance research in a post-pandemic world: Insights on antimicrobial resistance research in the COVID-19 pandemic. Journal of Global Antimicrobial Resistance, 25 (1), 5-7.

Sá, S., Chaul, L.T., Alves,V. F., Fiuza, T.S., Tresvenzol, L. M. F., Vaz, B. G., Ferri, P. H., Borges, L. L., & Paula, J. R. (2018). Phytochemistry and antimicrobial activity of Campomanesiaadamantium, Revista Brasileira de Farmacognosia, Volume 28, Issue 3, Pages 303- 11.

Sandelowski M, Barroso J. Handbook for synthesizing qualitati ve research. Brainerd: Bang Printi ng; 2007.

Silva, D. H. S., Castro-Gamboa, I.,&Bolzani, V. S. (2010). 3.05 Plant Diversity from Brazilian Cerrado and Atlantic Forest as a Tool for Prospecting Potential Therapeutic Drugs, Editor(s): Hung-Wen (Ben) Liu, Lew Mander, Comprehensive Natural Products II, Elsevier, 95-133.

Silva, S. C. C. C., Braz, E. M. A., Carvalho, F. A. A., Brito, C. A. R. S., Brito, L. M., Barreto, H. M., Filho, E. C. S., & Silva, D. A. (2020) Antibacterial and cytotoxic properties from esterified Sterculia gum, International Journal of Biological Macromolecules, 164 (1), 606-615.

Simonetti, E.; Ethur, M.E.; Castro, L.C.; Kauffmann, C.; Giacomin, A.C.; Ledur, A.; Arossi, K.; Pacheco, L.A.; Goettert, M.I.; Faleiro, D.; Freitas, E.M. (2016) Avaliação da atividade antimicrobiana de extratos de Eugenia anomala e Psidium salutare (Myrtaceae) frente à Escherichia coli e Listeria monocytogenes. Rev. Bras. Pl. Med., 18 (1), 9-18.

Sobral, M., Proença, C., Souza, M., Mazine, F., Lucas, E. (2015). Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/ FB171.

Stefanello M.É., Cervi A.C., Ito I.Y., Salvador M.J., Wisniewski Jr A., Simionatto E.L. (2008). Chemical composition and antimicrobial activity of essential oils of Eugenia chlorophylla (Myrtaceae). Journal of Essential Oil Research, 20 (1), 75-8.

Stone Sá, Luíza T. Chaul a, Virgínia F. Alves b, Tatiana S. Fiuzac, Leonice M.F. Tresvenzol a, Boniek G. Vaz d, Pedro H. Ferri d, Leonardo L. Borges e,f , José R. Paula. (2018). Phytochemistry and antimicrobial activity of Campomanesia adamantium. Revista Brasileira de Farmacognosia, 28 (1), 303–311

Tavares, T. D., Antunes, J. C., Padrão, J., Ribeiro, A. I., Zille, A. , Amorim, M. T. P., Ferreira, F., Felgueiras, H. P. (2020). Activity Of Specialized Biomolecules Against Gram-Positive And Gram-Negative Bacteria. Antibiotics, 9 (6), 314 – 321.

Teixeira, N. et al. (2019). Edible fruits from Brazilian biodiversity: A review on their sensorial characteristics versus bioactivity as tool to select research. Food research international, 119 (1), 325-348.

Vizzotto, M., Krolow, A. C. R., & Weber, G. E. B. (2010). Metabólitos secundários encontrados em plantas e sua importância. Embrapa Clima Temperado-Documento 316, 1 (1), 1-16. Disponível em https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/886074/1/documento316.pdf

Waters, V. J.,Kidd, T. J., Canton, R., Ekkelenkamp, M. B., Johansen, H. K., LiPuma, J. J., Bell, S. C., Elborn, J. S., Flume, P. A., VanDevanter, D. R., &Gilligan, P. (2019). Antimicrobial Resistance International Working Group in Cystic Fibrosis. Reconciling Antimicrobial Susceptibility Testingand Clinical Response in Antimicrobial Treatment of Chronic Cystic Fibrosis LungInfections. Clinical Infectious Diseases, 69 (10).

Zacchino SA, Butassi E., Liberto MD, Raimondi M., Postigo A., Sortino M. (2017). Plant phenolics and terpenoids as adjuvants of antibacterial and antifungal drug. Fitomedicina, 15 (1), 27–48.

Downloads

Publicado

04/12/2021

Como Citar

BELÉM, G. M. .; CARDOSO FILHO, O.; FONSECA, F. S. A. da .; DUARTE, E. R. . Plantas do cerrado com atividade antimicrobiana: uma revisão sistemática da literatura. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 16, p. e07101622753, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i16.22753. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/22753. Acesso em: 3 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências Agrárias e Biológicas