Automedicação entre acadêmicos de enfermagem: pesquisa-ação em uma instituição privada em Rondônia
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23079Palavras-chave:
Automedicação; Enfermagem; Acadêmicos; Pesquisa-ação.Resumo
Introdução: A automedicação constitui-se uma prática perigosa, devido seus malefícios para a saúde. Estudos sobre a automedicação entre acadêmicos de enfermagem pode fomentar a educação em saúde e práticas intervencionistas na graduação. Objetivo: Realizar uma oficina pedagógica, como forma de intervenção, voltada para a educação em saúde sobre a prática da automedicação entre os acadêmicos de enfermagem em uma instituição de ensino superior. Métodos: Estudo de abordagem qualitativa do tipo pesquisa-ação utilizando como base a teoria da problematização o arco de Charles Maguerez. A amostra do estudo foi composta por 21 acadêmicos de enfermagem de uma instituição de ensino superior. Resultados: Observou-se que a maioria dos acadêmicos faz uso de medicamentos sem prescrição médica, dentre os sintomas que os levam a ingerir medicamentos elenca-se dores de cabeça, dores musculares, gripes, inflamações, tosse, azia, febre e cólica menstrual, sendo que as classes medicamentosas mais utilizadas são analgésicos, anti-inflamatórios e antitérmicos. A autoconfiança em se automedicar está fortemente relacionada ao fato de já terem cursado a disciplina de terapia medicamentosa, apesar de estarem cientes dos riscos, fato que corrobora com a prática de recomendações para familiares e amigos. Considerações Finais: O estudo forneceu informações e conhecimentos relevantes em relação ao fenômeno da automedicação entre acadêmicos de enfermagem, após a oficina os acadêmicos demonstraram interesse em suspender a prática da automedicação, além de repassar os conhecimentos adquiridos para familiares e amigos.
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