Formação inicial do enfermeiro quanto a temática saúde sexual e reprodutiva: revisão integrativa
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23232Palavras-chave:
Educação em enfermagem; Planejamento Familiar; Saúde Reprodutiva; Saúde sexual.Resumo
As questões que envolvem saúde sexual e reprodutiva são pouco ou mesmo não são abordadas pelo fato de que os profissionais de saúde referem dificuldades em abordar essa temática e, além do desconforto em falar da sexualidade ou da saúde sexual de seus pacientes, muitos deles não se sentem preparados para exercer esse cuidado. Essa revisão integrativa trata-se de um recorte de uma dissertação. É uma reflexão sistematizada sobre o desenvolvimento de estratégias de articulação entre o mundo do trabalho, da aprendizagem e da sociedade, a partir do reconhecimento de avanços, fragilidades e fortalezas do atual modelo de atenção à saúde tendo como eixo central princípios do SUS e a necessidade de inovação das práticas e da formação em saúde. O objetivo é caracterizar pesquisas que abordem a temática saúde sexual e reprodutiva e que relacione com a formação inicial do enfermeiro. É necessário incentivos a pesquisa e a aplicabilidade sobre saúde sexual e reprodutiva, principalmente com a atualização da nomenclatura e o propósito no que significa o termo garantindo a dignidade e os direitos sexuais e reprodutivos da população. Foi possível concluir que é irrisório a quantidade de artigos que contemplam a termologia saúde sexual e reprodutiva, deixando claro o desfalque nesse assunto que é tão relevante para Saúde Pública. Mesmo assim, as publicações relevantes para a temática são de predominância das pesquisas voltadas para os profissionais da saúde e/ou para a população.
Referências
Brandão, E. R., & Cabral, C. S. (2021). Juventude, gênero e justiça reprodutiva: iniquidades em saúde no planejamento reprodutivo no Sistema Único de Saúde. Artigo Article. Ciência & Saúde Coletiva, 26(7), 2673-2682. 10.1590/1413-81232021267.08322021.
Bezerra, M. A. A. et al. (2019). Construção e Validação de Tecnologia Educativa para Promoção do Processo Ensino-Aprendizagem. Id On Line Revista de Psicologia, 13(47), 465-477
Lemos, A. (2014). Direitos sexuais e reprodutivos: percepção dos profissionais da atenção primária à saúde. Saúde Debate, 38(101), 244-253.
Litwin, E. (1997). Tecnologia educacional: política, história e propostas. Artes Médicas, 1997.
Mattia, B. J., Kleba, M. E., & Prado, M. L. Formação em enfermagem e a prática profissional: uma revisão integrativa da literatura. Rev. Bras. Enferm., 71(4), 2039-2049.
Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P., & Galvão, C. M. (2008) Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto Contexto Enferm. 17(4):758-64.
Ministério da Saúde (2018). Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 573/18. Resolução 573 de 31 de janeiro de 2018. Recomendações do Conselho Nacional de Saúde (CNS) à proposta de Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) para o curso de graduação Bacharelado em Enfermagem. Brasil.
Ministério da Saúde (1996). Lei no 9.263, de 12 de janeiro de 1996. Regula o § 7º do art. 226 da Constituição Federal, que trata do planejamento familiar, estabelece penalidades e dá outras providências. Brasília, DF: Diário Oficial da União.
Ministério da Saúde (2013). Ministério da Saúde (BR). Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Cadernos de Atenção Básica - Saúde sexual e saúde reprodutiva. Brasília (DF): Ministério da Saúde.
Moher, D., Liberati, A., Tetzlaff, J., Altman, D. G., & The prisma group (2009). Preferred reporting items for systematic reviews and meta-analyses: the PRISMA statement. PLoS Medicine, 6(7), e1000097. 10.1371/journal.pmed.1000097.
Oliveira, B. L. C. A. et al. (2018). Team-Based Learning como Forma de Aprendizagem Colaborativa e Sala de Aula Invertida com Centralidade nos Estudantes no Processo Ensino-Aprendizagem. Rev. bras. educ. med., 42(4), 86-95.
Organização das nações unidas. (1994). Relatório da Conferência Internacional sobre população e Desenvolvimento. Plataforma de Cairo. Cairo: Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA-Brasil).
Paiva, C. C. N., & Caetano, R. (2020) Avaliação de implantação das ações de saúde sexual e reprodutiva na Atenção Primária: revisão de escopo. Esc. Anna Nery, 24(1), e20190142.
Parmejiani, E. P., Queiroz, A. B. A., Pinheiro, A. S., Cordeiro, E. M., Moura, M. A. V., & Paula, M. B. M. (2021) Saúde sexual e saúde reprodutiva da população ribeirinha: revisão integrativa. Rev Esc Enferm USP. 2021, 55:e03664. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2019033103664
Ramos, L. M. H., & Araujo, R. F. R. (2017) Uso de cartilha educacional sobre diabetes mellitus no processo de ensino e aprendizagem, Ensino, Saúde e Ambiente, 10(3), 94-105.
Rocha, A. C. F. et al. (2016) Atividades de enfermagem no planejamento familiar: projeto de extensão universitária. Extensão em Ação, 1(13).
Santos, J. M. J. et al. (2019). Influência do planejamento reprodutivo e da satisfação materna com a descoberta da gravidez na qualidade da assistência pré-natal no Brasil. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., 19(3), 529-535
Santos, R. B. et al. (2016) Processo de readequação de um planejamento familiar: construção de autonomia feminina em uma unidade básica de saúde no Ceará. RECIIS, 10(3), 1-10, 2016.
Souza, M. T., & Silva, M. D., Carvalho, R. (2010). Revisão integrativa: o que é e como fazer. Einstein. 8(1 Pt 1):102-6.
Telo, S. H. V., & Witt, R. R. (2018). Saúde sexual e reprodutiva: competências da equipe na Atenção Primária à Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 23(11), 3481-3490.
WHO. World Health Organization. (2015) Sexual health, human rights and the law. Human reproduction programme.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Alessandra Leão Brasileiro; Lídia Andrade Lourinho
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.