Formação continuada de professores em uma unidade de ensino da rede pública estadual no município de Santa Helena de Goiás-Goiás: resistência ou desafio?
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23381Palavras-chave:
Formação continuada; Docência; Práticas pedagógicas.Resumo
Este trabalho tem como objetivo conhecer as principais interferências na formação continuada dos professores a partir das percepções dos professores da Unidade de Ensino da Rede Pública Estadual do município de Santa Helena de Goiás – Goiás. Para isso foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos para este trabalho: a) enumerar as participações em formações continuadas dos professores da Unidade Escolar da Rede de Ensino Público Estadual durante os anos de 2018 e 2019; b) identificar a situação da carga horária do docente na escola e a sua relação com a formação continuada; c) verificar a participação dos docentes em formação dos docentes em formação continuada oferecida por outras instituições. No que se refere aos procedimentos metodológicos, trata-se de uma pesquisa de campo de caráter exploratório com abordagem quantitativa, realizada com 24 professores. Os dados coletados através de questio-nário foram sistematizados e analisados de acordo com uma abordagem quantitativa, que nos possibilitou considerar que a formação continuada é um desafio pois depende de fatores ora relacionados ao professor como a rotina intensa com carga horária alta, ausência de valorização salarial e social; e, elementos externos ao professor como a ausência de formação continuada oferecida pela Secretaria de Estado da Educação.
Referências
Almeida, M. E. de. (2000). Proinfo Informática e formação de professores. Secretaria de Educação a Distância. Brasília: Ministério da Educação, SEED, Série de Estudos. Educação a Distância.
Barbosa, S. H. P. B. & Fernandes, C. S. G. (2018). A teoria do professor reflexivo na formação continuada de professores: discurso vazio de conteúdo. Revista Eletrônica de Educação. 12(1), 6-19.
Belo, F. & Amaral, N. C. (2013). IDEB da Escola: a aferição da qualidade do ensino tem sido referencial para se (re) pensar a educação municipal? Revista Educação e Políticas em Debate, 2(2),339-353.
Brasil. (1996). Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União. Brasília.
Brasil. (1996). Lei nº 13.005, de 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional de Educação – PNE e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília.
Brasil. (2021). INEP - Censo do Professor. 2021.
Brasil. (2006). Ministério da Educação. Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica.
Brasil. (1996). LDB de 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, DF.
Brasil. (2007). O PDE: razões, princípios e programas brasileiros. Brasília, DF.
Brasil. (2007). IDEB: como melhorar os índices. Brasília, DF.
Brasil. (2001). MEC/CNE/CP. Parecer nº 009, de 08 de maio de 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Brasília/DF.
Brasil. (2004). Rede Nacional de Formação Continuada de Professores da Educação Básica: orientações gerais.
Capucho, V. (2012). Educação de jovens e adultos: práticas pedagógicas e fortalecimento da cidadania. São Paulo: Cortez.
Cavaco, M. H. (1995). Ofício do professor: o tempo e as mudanças. In: Nóvoa, A. (Eds). Profissão professor. 2. ed. Porto: Porto Editora.
Feldmann, M. G. (2003). Questões contemporâneas: mundo do trabalho e democratização do conhecimento. In: Severino, A. J.; Fazenda, I. Políticas educacionais: o ensino nacional em questão. Campinas: Papirus.
Fernandes, R. (2011). Índice de desenvolvimento da Educação Básica (IDEB): metas intermediárias para a sua trajetória no Brasil, estados, municípios e escolas.
Figueiredo, R. V. (2002). Políticas de inclusão – Escola, gestão da aprendizagem na diversidade. Políticas organizativas e curriculares: Educação inclusiva e formação de professores. Rio de Janeiro: DPSA.
Forquim, J. C. (1993). Escola e cultura. Porto Alegre: Artes Médicas.
Freire, P. (1975). Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Freire, P. (1979). Conscientização: teoria e prática da libertação. São Paulo: Cortez e Moraes.
Freire, P. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Gil, A. C. (2009). Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. 12 reimp. São Paulo: Atlas.
Gil, A. C. (2016). Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: GEN: Atlas.
Gimeno, S. J. (1999). Poderes instáveis em educação. Porto Alegre: Artmed Sul.
Grossi, M. P. (2004). Masculinidades: Uma revisão teórica, antropologia em primeira mão. Floria-nópolis: UFSC.
Huberman, M. (1989). Les phases de la carrière enseignante: un essai de description et de prévision. RevueFrançaise de Pédagogie, 86(1), 5-16.
Imbernón, F. (2001). Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. São Paulo: Cortez.
Libâneo, J. C.; Oliveira, J. F. & Toschi, M. S. (2010). Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2 ed. São Paulo, Cortez.
Lima, M. S. L. (2001). A formação contínua dos professores nos caminhos e descaminhos do desenvolvimento profissional. Doutorado em Educação. Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FEUSP).
Louro, G. L. (1997). Gênero e magistério: identidade, história, representação. In: Catani, D. et al.(org.) Docência, memória e gênero: estudos sobre formação. São Paulo: Escrituras Editora.
Marcelo, C. (2009). El professorado principiante: insercion a la docência. España.
Moreira, C. E. (2002). Formação continuada de professores: entre o improviso e a profissionalização. Florianópolis: Insular.
Nóvoa, A. (1992). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom Quixote/IIE.
Nóvoa, A. (1992). Organizações escolares em análise. Lisboa: Dom Quixote/IIE.
Nóvoa, A. (1995). Os professores e as Histórias da sua vida. In: NÓVOA, A. Vidas de professores. 2. ed. Porto: Porto Editora.
Nóvoa, A. (1999). Profissão professor. Portugal: Porto.
PICCININI, C. et al. (2014). PNE e Trabalho Docente: formação, forma(ta)ção e (con)formação. In: Jornada do Histedbr e Seminário de Dezembro: A crise estrutural do capitalismo e seus impactos na educação pública brasileira.
Ribas, M. H. & Carvalho, M. A. (1995). O caráter emancipatório de uma prática possível. Ponta Grossa.
Schimidt, L. M.; Ribas, M. H. & Carvalho, M. A. (1995). A prática pedagógica como fonte de conhecimento. Ponta Grossa.
Schneider, M. P. & Nardi, E. L. (2014). O IDEB e a construção de um modelo de accountability na educação básica brasileira. Revista Portuguesa de Educação, 27(1), 7-28.
Schön, D. A. (1987). Educating the reflective practitioner. San Francisco: Jossey-Bass.
Steffy, B. E. (1989). Career stages of classroom teachers. Lancaster: Technomic.
Tardif, M. (2002). Saberes docentes e formação profissional. Petropólis: Vozes.
Tozetto, S. S. (2013). O processo de formação continuada da docência. In: Raiman, A. Formação de professores e práticas educativas: outras questões. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Claudia Madeira Bernardes; Jesiel Souza Silva; Aline Ditomaso
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.