Consumo Alimentar de universitários segundo o guia alimentar para a população brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i15.23580Palavras-chave:
Adolescentes; Alimentação; Guia Alimentar; Nutrição; Estudantes.Resumo
Introdução: O processo de transição do ensino médio para faculdade influencia em uma alimentação adequada, pelo ambiente em que estão inseridos, fazendo com que não seja consumido alimentos benéficos devido o tempo, aumento de responsabilidades, ausência de pais ou responsáveis, dando espaço para um alto consumo de ultraprocessados e, consequentemente, causando a diminuição do consumo de frutas, legumes e verduras. Objetivo: Avaliar as práticas alimentares de estudantes universitários ingressantes nos três primeiros semestres do curso de nutrição em uma instituição privada de ensino superior, determinado a relação entre a má alimentação e fatores socioeconômicos, além de identificar se está associada à rotina e ausência dos pais. Métodos: Esta pesquisa busca realizar um estudo quantitativo, analítico do tipo transversal com estudantes universitários do curso de Nutrição em uma instituição privada de ensino superior. As práticas alimentares foram obtidas através da escala desenvolvida e validada por Gabe e Jaime em 2019. Foram avaliadas as características sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde. A análise dos dados compreenderá por distribuição de frequência e análise bivariada através do teste quiquadrado. Resultados e conclusão: Em vista dos resultados apresentados foi possível concluir que o número de estudantes do sexo feminino é maior, além disso os aspectos observados mostraram-se que as variáveis sociodemográficas, hábitos de vida e condições de saúde dos estudantes não tiveram influência nas práticas alimentares da população pesquisada, com exceção da avaliação da saúde e mudança da alimentação após entrar na faculdade, que se mostrou associação com a classificação da adequação alimentar.
Referências
Almeida, L. S., Soares, A. P. C., & Ferreira, J. A. G. (2014). Transição e adaptação à universidade: apresentação de um questionário de vivências académicas (QVA). PSICOLOGIA, 13(1/2), 189. https://doi.org/10.17575/rpsicol.v14i2.510
Barbosa, B. C. R., Guimarães, N. S., de Paula, W., & Meireles, A. L. (2020). Práticas alimentares de estudantes universitários da área da saúde, de acordo com as recomendações do Guia alimentar para a População brasileira. Demetra. Published. https://doi.org/10.12957/demetra.2020.45855
Brasil. (2014). Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde
Brasil. (2018). Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia de Bolso, Teste “Como está a sua alimentação?”. Brasília: Ministério da Saúde.
Brown, I. J., Tzoulaki, I., Candeias, V. & Elliott, P. (2009). Salt intakes around the world: implications for public health. International Journal of Epidemiology. 38 (3), 791-813.
Costa, D. G., Carleto, C. T., Santos, V. S., Haas, V. J., Gonçalves, R. M. D. A., & Pedrosa, L. A. K. (2018). Qualidade de vida e atitudes alimentares de graduandos da área da saúde. Revista Brasileira de Enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem, 1739–1746. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0224
Feitosa, E. P. S., Dantas, C. A. O., Andrade-wartha, E. R. S., Marcellini, P. S., & Netto, R. S. M. (2010). Hábitos alimentares de estudantes de uma Universidade pública no Nordeste, Brasil. Alim. Nutr., 21(2), 225-230.
Gasparetto, R. M., & Silva, R. C. C. (2012). Perfil antropométrico dos universitários dos cursos de nutrição, enfermagem, fisioterapia e educação física do Centro Universitário La Salle. Canoas /RS. Assoc. Bras. Nutr., 4(5), 30-33
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa de orçamentos familiares (2017-2018) Análise do Consumo Alimentar Pessoal no Brasil. Coordenação de Trabalho e Rendimento. Rio de Janeiro, p. 125
Jacobson M. S. (1998) Nutrição na adolescência. Anais Nestlé.;55, 24-33.
Leite, A. C. B et al. (2011) Qualidade de vida e condições de saúde de acadêmicos de nutrição. Revista Espaço para a Saúde. 13 (1), 82-90.
Machado, M. L.; Schewitzer, T.; Maciel, C. C.; Santos, S. H.; Gonçalves, J. A. & Colussi, C. F. (2011). Avaliação do estado nutricional e estilo de vida dos alunos da disciplina de Condicionamento Físico da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Rev. Digital. Buenos Aires, 16 (158).
Munhoz, M. P., Oliveira, J., dos Anjos, J. C., Gonçalves, R. D., Lopes, J. F., & Celemi, L. G. (2017). Perfil Nutricional e Hábitos Alimentares de Universitários do Curso de Nutrição. Saúde UniToledo, 01(02), 68-85. http://www.ojs.toledo.br/index.php/saude/article/view/2564/180
Oliveira, J. S., Santos, D. O., Rodrigues, S. J. M., Oliveira, C. C., & Souza, A. L. C. (2017). Avaliação do perfil sociodemográfico, nutricional e alimentar de estudantes de nutrição de uma universidade pública em Lagarto-SE. Rasbran, 8(2), 37-42.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da pesquisa científica (1ª ed.) [Ebook]. Santa Maria/RS. Ed. UAB/NTE/UFSM.
Vadeboncoeur, C., Townsend, N., & Foster, C. (2015). Uma meta-análise do ganho de peso em estudantes universitários do primeiro ano: o calouro de 15 anos é um mito? BMC Obesidade, 2(22). https://doi.org/10.1186/s40608-015-0051-7
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Francisca Clara Guimarães da Silva; Maria Luiza de Carvalho Alves; Daniele Rodrigues Carvalho Caldas; Gilberto de Araújo Costa; Liejy Agnes dos Santos Raposo Landim
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
