Uso e autoeficácia do preservativo masculino: um estudo comparativo entre adolescentes do sexo feminino e masculino
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23779Palavras-chave:
Adolescente; Doenças sexualmente transmissíveis; Gravidez na adolescência; Preservativos; Comportamento do adolescente; Saúde do adolescente.Resumo
Objetivo: Caracterizar os adolescentes do sexo feminino e masculino quantos às variáveis comportamentais e de uso de métodos contraceptivos e identificar e associar o escore da autoeficácia no uso de preservativo masculino entre os adolescentes do sexo feminino e masculino de uma escola pública. Metodologia: Este é um estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, com 95 adolescentes matriculados nos turnos vespertino e noturno de uma escola pública do interior de Minas Gerais, realizado no mês de fevereiro de 2020. Resultados: O preservativo masculino foi o método de escolha mais utilizado, tanto por meninas (27,6%), quanto por meninos (90%). O escore médio dos entrevistados em relação à autoeficácia entre o sexo masculino foi de 58,8 pontos (dp=6,4); em relação às adolescentes do sexo feminino, foram de 58,2 pontos (dp=8,3). Na análise bivariada, as variáveis: relação sexual (p=0,88; p=0,13), trabalho (p=0,80; p=0,88), atividade física (p=0,89; p=0,08) e atividade de lazer (p=0,79; p=0,87), não estiveram associadas a maior escore da autoeficácia do uso de preservativos entre os adolescentes. Conclusão: Conclui-se que os adolescentes apresentaram boa autoeficácia em relação ao uso do preservativo masculino, e mostrou que não está relacionada a algumas variáveis que poderiam potencializar as evidências.
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