Avaliação das propriedades da torta de canola em processo de extração por prensa extrusora automatizada variando a temperatura e a rotação
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23815Palavras-chave:
Brassica napus L.; Óleo; Qualidade; Extração mecânica.Resumo
As culturas oleaginosas apresentam importante destaque no setor agrícola brasileiro, tanto para a produção de alimentos (grãos, óleo e farelos), fármacos e biocombustíveis. Um dos critérios para o aprimorado das tecnologias para desenvolver produtos com qualidade superior e valor agregado, tem sido por meio do parâmetro nutricional. Dessa forma, torna-se importante aperfeiçoar o processo de prensagem mecânica contínua de forma a obter o ponto ótimo de temperatura e rotação de extração para disponibilizar maior qualidade nutricional do óleo e da torta de canola. Diante do exposto, foi objetivo do estudo avaliar o processo de prensagem mecânica de grãos de canola em diferentes temperaturas e velocidades de rotação em uma extrusora mecânica com automação sobre as características bromatológicas, cor (DE). Bem como avaliar a umidade de torta, fibra bruta, extrato etéreo, proteína, carboidratos e resíduo mineral fixo. O estudo foi desenvolvido em esquema fatorial 4 × 5, sendo 4 temperaturas (110-120, 120-130, 130-140 e 140-150 °C) e 5 velocidades (1000, 1200, 1400, 1600 e 1800 rpm). Foi determinado o coeficiente (R2) como um parâmetro estatístico no qual os valores máximos em porcentagem de umidade de torta, fibra bruta, extrato etéreo, proteína, carboidratos e resíduo mineral fixo foram, respectivamente, 9,19; 17,19; 32,66; 35,90; 27,29 e 7,32%. Mediante a cor da torta de canola foi perceptível que a coloração mais escura da torta apresentou alta porcentagem de proteína, e as cores mais claras, alta porcentagem de extrato etéreo.
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