O Ensino de Ciências no contexto da Educação Infantil: tecendo estratégias lúdicas para abordar o tema coronavírus
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.23901Palavras-chave:
Educação infantil; Ensino de ciências; COVID-19.Resumo
O presente trabalho emerge com o objetivo de apresentar a construção de estratégias colaborativas envolvendo o Ensino de Ciências com crianças no retorno escolar presencial, marcado pela readaptação curricular em tempos pandêmicos da COVID-19. É motivado pelo interesse em desenvolver questões que envolvam a temática de educação sanitária, como cuidados com a higiene. O viés metodológico dessa pesquisa é de abordagem qualitativa, de natureza aplicada e do tipo Pesquisa-ação. Por meio da pesquisa, foi possível pensar estratégias lúdicas e experimentações para desenvolver iniciativas pedagógicas com os principais envolvidos, as crianças, instigando a curiosidade, a intervenção, os apontamentos, os diálogos e as percepções das mesmas, salientando a importância da escuta atenta ouvindo suas perguntas-máquinas. Desse modo, com o estudo, foi possível aguçar as narrações das crianças, afinando um corpo presente e atento para com suas noções quanto ao coronavírus, com vistas a produzir possibilidades de exploração pedagógica.
Referências
Brasil. (2018). Base Nacional Comum Curricular: Educação é a Base.
Brasil. (2020). Guia de orientações. Acolher vidas para fortalecer emoções e criar estratégias pós-pandemia – covid-19. Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Costin, C. (2020). Desafios da educação no Brasil após a Covid-2019. In Costin, C. et al. (Livro eletrônico). A escola na pandemia: 9 visões sobre a crise do ensino durante o coronavírus. 1ª Edição: Porto Alegre.
Creswell, J. W. (2007). Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2. ed. Porto Alegre: Artmed.
Cruz, M. M. (2021). Meu nome é coronavírus, 2020. Disponível em: https://catve.com/arquivos/15840192955e6a375f71bfd.pdf
Dalmaso, A. C.; Oliveira, M. O., & Corrêa, G. C. (2018). Pergunta-criança: uma estratégia de aprender (e ensinar) Ciências. Revista Tempos e Espaços em Educação, 11(25), p. 213-226. https://doi.org/10.20952/revtee.v11i25.6921.
Dalmaso, A. C.; Oliveira, M. O., & Rigue, F. M. (2021). O que pode a pergunta-criança na formação de professoras/es? Algumas experimentações teórico-práticas. Revista Quaestio, 23 (2), 321-339. http://dx.doi.org/10.22483/2177-5796.2021v23n2p321-339
Deleuze, G.; Guattari, F. (1997). Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34.
Goldenberg, M. (1997). A arte de pesquisar. Rio de Janeiro: Record.
Kastrup, V. 2000. O devir criança e a cognição contemporânea. Revista Psicologia: Reflexão e Crítica, 13(3), 373‐382. http://dx.doi.org/10.1590/S0102‐79722000000300006.
Maturana, H., & Verden-Zoller, G. (2004). Amar e brincar: fundamentos esquecidos do humano. São Paulo: Palas Athena.
Manual do mundo (2014). Dedo mágico de orégano (experiência de química). Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=uOF9TXCXvQM
Rigue, F. M. , Amestoy, M. B., & Corrêa, G. C. (2019). Ensino de ciências e formação de professores: a criança e a alfabetização científica. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, 8 (10), 1-17, e348101390. https://doi.org/10.33448/rsd-v8i10.1390
Siegel, D. J., & Bryson, T. P. (2015). O cérebro da criança: 12 estratégias revolucionárias para nutrir a mente em desenvolvimento do seu filho e ajudar sua família a prosperar. São Paulo: nVersos.
Tripp, D. (2005). Pesquisa-ação: uma introdução metodológica. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 3, p. 443-466, set./dez.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Paola Sturza Brum Just; Fernanda Monteiro Rigue; Alice Copetti Dalmaso
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.