Benefícios do uso do methimazole em comparação a hidroquinona no tratamento do Melasma
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v10i16.24038Palavras-chave:
Metimazol; Melasma; Hidroquinona.Resumo
As hipercromias faciais são distúrbios pigmentares causados por uma elevação da melanina em um determinado local da pele. O melasma é uma hipercromia adquirida, clinicamente diagnosticada, que apresenta grande índice de reincidência. Sua etiopatogenia ainda não é totalmente conhecida, incluindo diversos fatores que facilitam o seu aparecimento ou agravam o problema, entre eles estão a exposição a raios UV, genética, gestação, terapias hormonais, entre outros. O tratamento ainda é um desafio e por muitos anos a hidroquinona foi uma das substâncias mais utilizadas como inibidora de tirosinase, porém apresenta muitos efeitos tóxicos e nocivos para a pele e outros órgãos. Alguns tratamentos alternativos com outros despigmentantes, como o metthimazol, também de uso tópico, vem se mostrando progressivamente mais eficazes e com menos efeitos colaterais quando comparados a hidroquinona. Além disso, trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo exploratório. Serão selecionados artigos que apresentem com temática principal o melasma e que tenham sido publicados entre os anos de 2009 a 2020, serão excluídos aqueles artigos publicados antes de 2009 e que não tenham ligação com o tema. O estudo concluiu que o uso do methimazol é mais seguro e efetivo quando comparado a hidroquinona, porém possui resultados mais lentos. Ressalta-se a importância de novas pesquisas que avaliem a segurança e eficácia do uso tópico de methimazol.
Referências
Atefi, N., Behrangi, E., Nasiripour, S., Mehran, G., Naeji, S., Azizi, M., Hassani, P., & Azizian, Z. (2016). A double blind randomized trial of efficacy and safety of 5% methimazole versus 2% hydroquinone in patients with melasma. Journal of Skin and Stem Cell, In Press(In Press). https://doi.org/10.5812/jssc.62113
Bodo, L. F. L., da Silva Rodrigues, T., & Rabito-Melo, M. F. (2019). Eficácia e segurança de agentes despigmentantes em comparação à hidroquinona. Revista Terra & Cultura: Cadernos de Ensino e Pesquisa, 34(esp.), 154-163. http://periodicos.unifil.br/index.php/Revistateste/article/view/1019
Castro, C. C. A., Pimenta, C. L., & Dorane, I. (1997). Tratamento da hiperpigmentação: uva ursina versus hidroquinona. Comest Toiletries, 8(2), 39-43.
Chan, C. F., Lai, S.T., Guo, Y.C., & Chen, M. J. (2014). Efeitos inibitórios de novos derivados de methimazole sintético em tyrosinase de cogumelo e melananogênese. Bioorgânica & química medicinal, 22(9), 2809-2815.
Gil, A. C. (2010). Métodos e técnicas de pesquisa social (6a ed.). Atlas.
Gonchoroski, D. D., & Corrêa, G. M. (2005). Tratamento de hipercromia pós-inflamatória com diferentes formulações clareadoras. Infarma, 17(3-4), 84-8.
Kasraee, B., Hügin, A., Tran, C., Sorg, O., & Saurat, J.-H. (2004). Methimazole is an inhibitor of melanin synthesis in cultured B16 melanocytes. Journal of Investigative Dermatology, 122(5), 1338–1341. https://doi.org/10.1111/j.0022-202x.2004.22509.x
Kasraee, B., Safaee Ardekani, G. H., Parhizgar, A., Handjani, F., Omrani, G. R., Samani, M., Nikbakhsh, M., Tanideh, N., Eshraghian, A., Sorg, O., & Saurat, J. H. (2008). Safety of topical methimazole for the treatment of melasma. Skin Pharmacology and Physiology, 21(6), 300–305. https://doi.org/10.1159/000148222
Levin, C. Y., & Maibach, H. (2001). Exogenous ochronosis. American Journal of Clinical Dermatology, 2(4), 213–217. https://doi.org/10.2165/00128071-200102040-00002
Lima, A. M. S., Fontes, R. L., Mello, M. Z. L. A., & de Luna Oliveira, B. (2018). A Fotoproteção na prevenção do Câncer de Pele. Revista Saúde & Ciência Online, 7(2), 181-183. https://rsc.revistas.ufcg.edu.br/index.php/rsc/article/view/106
Malek, J., Chedraoui, A., Nikolic, D., Barouti, N., Ghosn, S., & Abbas, O. (2013). Tratamento bem sucedido de melasma resistente à hidroquinona usando mehimazole tópico. Terapia dermatológica, 26(1), 69-72.
MAZZOTTI, T. B. (2002). A metáfora percurso no debate sobre políticas educacionais no Brasil contemporâneo. Escola pública e sociedade. São Paulo: Saraiva, 124-132.
Metsavaht, L. d. (2017). Hydroquinone: Hero or villain? Surgical & Cosmetic Dermatology, 9(3). https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20179301
Miot, L. D.B., Miot, H. A., Silva, M. G. D., & Marques, M. E. A. (2009). Fisiopatologia do melasma. Anais brasileiros de dermatologia, 84, 623-635.
Moreira, A. M., Bravo, B. S. F., da Fonseca Amorim, A. G., Luiz, R. R., & Issa, M. C. A. (2010). Estudo duplo cego comparativo entre hidroquinona e extrato de uva-ursina no tratamento do melasma. Surgical & Cosmetic Dermatology, 2(2), 99-104.
Nicoletti, M. A., Orsine, E. M. D. A., Duarte, A. C. N., & Buono, G. A. (2002). Hipercromias: aspectos gerais e uso de despigmentantes cutâneos. Cosmetics & Toiletries (Edição em Português), 14.
Nogueira, d. S. E., & Costa, L. M. O. (2019). Efeitos do pycnogenol® (extrato da casca de pinus pinastes) como antioxidante e clareador - revisão de literatura. Revista Saúde em Foco, (11).
Nordlund, J. J., Grimes, P. E., & Ortonne, J. P. (2006). A segurança da hidroquinona. Journal of the European Academy of Dermatology and Venereology, 20(7), 781-787
Prignano, F., Ortonne, J. P., Buggiani, G., & Lotti, T. (2007). Therapeutical approaches in melasma. Dermatologic clinics, 25(3), 337-342.
Souza, L. C. D., Amurim, N. P., & Grignolli, L. C. M. E. (2018). O uso associado do ácido kójico e ácido glicólico como alternativa à hidroquinona no tratamento de melasma. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, 1(2), 49-68.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Fernanda Novaes Fernandes; Gisllainy Aguiar Vieira; Jeane Rocha Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.