Aplicação do instrumento LASSI e ILS em estudantes de farmácia para caracterização de ensino-aprendizagem

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24126

Palavras-chave:

Educação em farmácia; Ensino; Método de ensino.

Resumo

O conceito de estilo na linguagem pedagógica é frequentemente utilizado para abordar os diferentes tipos de comportamentos que estão reunidos em um único estereótipo, o que de certa forma, se torna útil para a classificação e análises comportamentais. Desta forma, o trabalho teve como objetivo caracterizar os estilos e estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários do curso de graduação em Farmácia. O trabalho foi realizado em dois momentos: Primeiramente foi realizado a fundamentação teórica sobre o processo de ensino-aprendizagem; Logo após, foi realizada a caracterização das estratégias de aprendizagem utilizando o questionário LASSI (Learning and Study Strategies Inventory) e para a caracterização dos estilos de aprendizagem, o instrumento ILS (Index of. Learning Styles). Os resultados apresentados não demostraram relações de ensino-aprendizagem durante o tempo de graduação em relação as estratégias de aprendizagem. Enquanto, os estilos de aprendizagem, mais observadas, foram os estilos sensorial/intuitivo. Além disso, existiu uma predominância entre os estudantes dos estilos sensorial, visual e sequencial, tendo como o estilo menos frequente entre os estudantes, o intuitivo. Diante os dados apresentados, pode-se observar à escassez de estudos que avaliaram os estilos ou as estratégias de aprendizagem entre estudantes universitários brasileiros. Sendo assim, se torna necessário mais investigações no âmbito da farmácia para a verificação de mais detalhes sobre fatores e suas relações com a utilização desses estilos e estratégias de aprendizagem no incremento acadêmico dos estudantes.

Referências

Adamcik, B. A. (1996). Assessment of Pharmacy Students' Critical Thinking and Problem-Solving Abilities. The American Journal of Pharmaceutical Education, 60.

Barreto, I. D. P., Gomes, P. A., Furlaneto, I. P., & Barreto, B. (2019). Avaliação das estratégias de autoaprendizagem em alunos de um curso de medicina em Belém–Pará. Revista Brasileira de Educação Médica, 43, 36-46.

Bartalo, L., & Guimarães, S. É. R. (2008). Estratégias de estudo e aprendizagem de alunos universitários: um estudo exploratório. Informação & Informação, 13(2), 1-14.

Belhot, R. V. (1997). Reflexões e propostas sobre o “ensinar engenharia” para o século XXI. Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos.

Belhot, R. V., Freitas, A. A., & Dornellas, D. V. (2005). Benefícios do conhecimento dos estilos de aprendizagem no ensino de engenharia de produção. In XXXIII Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia, COBENGE, Campina Grande-PB.

Boruchovitch, E., Góes, N. M., Acee, T. W., & Felicori, C. M. (2020). Brazilian students’ learning and study strategies in teacher education programs. Educação: teoria e prática.

BRASIL. (2002) Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Farmácia. CNE. Resolução CNE/CES 2/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 4 de março de 2002. Seção 1, p. 9

BRASIL. (2017) Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Farmácia. Resolução CNE/CES 6/2017. Diário Oficial da União, Brasília, 20 de outubro de 2017, Seção 1, p. 30.

Carroll, C. A., & Garavalia, L. S. (2002). Gender and racial differences in select determinants of student success. American Journal of Pharmaceutical Education, 66(4), 382-387.

Carroll, C. A., & Garavalia, L. S. (2004). Factors Contributing to the Academic Achievement of Pharmacy Students: Use of the Goal-Efficacy Framework. American Journal of Pharmaceutical Education, 68(4).

Childs-Kean, L., Edwards, M., & Smith, M. D. (2020). A Systematic Review of Learning Style Framework Use in Health Sciences Education. American Journal of Pharmaceutical Education.

Colthorpe, K., Ogiji, J., Ainscough, L., Zimbardi, K., & Anderson, S. (2017). Metacognitive assessment tasks provide insight into undergraduate pharmacy students‟ self-regulated learning behavior. American Journal of Pharmaceutical Education.

Czepula, A. I., Bottacin, W. E., Hipólito Jr, E., Baptista, D. R., Pontarolo, R., & Correr, C. J. (2016). Predominant learning styles among pharmacy students at the Federal University of Paraná, Brazil. Pharmacy Practice (Granada), 14(1), 0-0.

Felder, R. M. (1993). Reaching the second tier. Journal of college science teaching, 23(5), 286-290.

Felder, R. M., & Silverman, L. K. (1988). Learning and teaching styles in engineering education. Engineering education, 78(7), 674-681.

Felder, R. M., & Spurlin, J. (2005). Applications, reliability and validity of the index of learning styles. International journal of engineering education, 21(1), 103-112.

Figueiredo, R. S., Noronha, C. M. S., & de Oliveira Neto, O. J. (2008). Estilos de aprendizagem no ensino técnico agropecuário das escolas técnicas federais do Estado de Goiás. Revista brasileira de gestão e desenvolvimento regional, 4(2).

Garavalia, L. S., Scheuer, D. A., & Carroll, C. A. (2002). Comparative analysis of first-and third-year pharmacy students' perceptions of student-regulated learning strategies and motivation. American Journal of Pharmaceutical Education, 66(3), 219-222.

Garvey, M. L. (1983). An assessment of learning styles among pharmacy students.

Mainemelis, C., Boyatzis, R. E., & Kolb, D. A. (2002). Learning styles and adaptive flexibility: Testing experiential learning theory. Management learning, 33(1), 5-33.

McKeirnan, K. C., Colorafi, K., Kim, A. P., Stewart, A. S., Remsberg, C. M., Vu, M., & Bray, B. S. (2020). Student Study Behaviors associated with Academic Success in an Active Classroom Pharmacy Curriculum. American Journal of Pharmaceutical Education.

Nisly, S. A., Sebaaly, J., Fillius, A. G., Haltom, W. R., & Dinkins, M. M. (2020). Changes in Pharmacy Students’ Metacognition Through Self-Evaluation During Advanced Pharmacy Practice Experiences. American journal of pharmaceutical education, 84(1).

Pungente, M. D., Wasan, K. M., & Moffett, C. (2003). Using learning styles to evaluate first-year pharmacy students’ preferences toward different activities associated with the problem-based learning approach. American Journal of Pharmaceutical Education, 66, 119.

Rosário, J. D. A. D. (2006). Estilos de aprendizagem de alunos de engenharia Química e engenharia de alimentos da UFSC: o caso da disciplina de Análise e Simulação de Processos.

Soloman, B. A., & Felder, R. M. (2005). Index of learning styles questionnaire. NC State University. Available online at: http://www. engr. ncsu. edu/learningstyles/ilsweb. html (last visited on 14.05. 2010), 70.

Teevan, C. J., Li, M., & Schlesselman, L. S. (2011). Index of learning styles in a US school of pharmacy. Pharmacy Practice, 9(2), 82.

Yamamura, S., & Takehira, R. (2018). An Analysis of the Relationship between the Learning Process and Learning Motivation Profiles of Japanese Pharmacy Students Using Structural Equation Modeling. Pharmacy (Basel, Switzerland), 6(2), 35.

Downloads

Publicado

22/12/2021

Como Citar

BECKER, P. .; SANTOS, A. de J. .; ALMEIDA, F. H. O. de; SOUSA, D. S. de .; SANTOS, A. N. dos .; SANTOS, I. V. .; SILVA, W. B. da .; SILVA, F. A. da. Aplicação do instrumento LASSI e ILS em estudantes de farmácia para caracterização de ensino-aprendizagem. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e140101724126, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24126. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24126. Acesso em: 17 jul. 2024.

Edição

Seção

Ciências da Saúde