Política Linguística e o ensino de Língua Portuguesa no contexto escolar

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v10i17.24457

Palavras-chave:

Políticas linguísticas; Ensino; Língua portuguesa.

Resumo

O objetivo geral deste trabalho foi investigar as concepções dos professores sobre o ensino de língua materna e sua relação com a Política Linguística no contexto do Ensino Médio de uma cidade do Norte de Minas Gerais. Para tanto, a opção metodológica foi de caráter exploratório de natureza qualitativa e interpretativista. Para a coleta de dados, foram feitas entrevistas com quatro professores da rede pública e da rede particular de uma cidade do Norte de Minas Gerais. Refletimos, neste trabalho, sobre as representações do ensino de Língua Portuguesa e como este ensino vem acontecendo no contexto das escolas pesquisadas. A hipótese que guiou este trabalho pareceu se confirmar, ao menos no que se refere às instituições investigadas, uma vez que foi verificado que há uma ênfase maior ao ensino de língua focado na tradição gramatical, evidenciando a Língua-Padrão como a única correta, deixando de lado as demais variantes. No que se refere à Política Linguística, verificou-se que ainda falta uma Política Linguística consistente que abarque a realidade linguística do nosso país. O trabalho evidenciou a necessidade de este tema ser amplamente divulgado nas universidades, nos cursos de graduação e de pós-graduação, pois muitos professores ainda não possuem familiaridade com este assunto.

Referências

Almeida, F. J. (1993). Dimensões Comunicativas no Ensino de Línguas. (1. ed). Pontes.

André, M. E. D. A. (1983). Texto, contexto e significado: algumas questões na análise de dados qualitativos. Cadernos de Pesquisa, (45), 66-71. http://publicacoes.fcc.org.br/index.php/cp/article/view/1491/1485.

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm

Brasil. (2000). Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Ministério da Educação.

http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf

Calvet, L.-J. (2002). Sociolinguística: uma introdução crítica.Parábola.

Calvet, L.-J. (2007). As políticas linguísticas. Parábola.

Correa, D. A. (2009). Política linguística e ensino de língua. Calidoscópio, 7(1). 72-78.

http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/4856/2114.

Correa, D. A. (2010). Política linguística e o curso de licenciatura em letras: um estudo inicial sobre o PEC-G. Linguagem em foco, 2(3). 39-52.

https://revistas.uece.br/index.php/linguagememfoco/article/view/1709/1472

Correa, D. A. (2014). Práticas linguísticas e ensino de língua: variáveis políticas. In A. D. Correa (Org.), Política linguística e ensino de língua. (1, 1., 21-37) Pontes.

http://revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/issue/archive

Fiad, R. S.; Carbonari, M. do C. (1985). Teoria e prática do ensino de língua materna. Cadernos CEDES.

https://www.cedes.unicamp.br/publicacoes/11

Fiorin, J. L. (2002). Considerações em Torno do Projeto de Lei n° 1676/99. In: C. A. Faraco. (org.). Estrangeirismos: guerras em torno da língua. Parábola.

Fiorin, J. L. (2008). A crise da representação e o contrato de veridicção no romance. Revista do GEL. 5(1). 197-218.

https://revistas.gel.org.br/rg/article/view/142/122

Fraga, L. (2014). Políticas linguísticas na formação do licenciado em letras: uma discussão introdutória. In A. D. Correa (Org.), Política linguística e ensino de língua. 45-59. Pontes.

Jabur, E. N. A.(2014). Ensino da língua na escola pública. In A. D. Correa (Org.), Política linguística e ensino de língua. Pontes.

Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. (1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Presidência da República. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm

Lima, M. C. (2004). Monografia: a engenharia da produção acadêmica. (1. ed). Saraiva.

Minayo, M. C. S. (1994). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Vozes.

Moita, L. , L. P. (1996). Oficina de linguística aplicada: a natureza social e educacional dos processos de ensino/aprendizagem de línguas. (1. ed). Mercado das letras.

Mór, W. M. (2013). As políticas de ensino de línguas e o projeto de letramentos. In: C. Nicolaides. et al. (Orgs.). Política e Políticas Linguísticas. 1(1. ed). 219-235. Pontes.

Possenti, S. (1996). Por que (não) ensinar gramática na escola. (2. ed). Mercado de Letras.

Rajagopalan, K. (2003). Por uma linguística crítica. Linguagem, identidade e a questão ética. Parábola.

Rajagopalan, K. (2013). Política Linguística, do que é que se trata, afinal? In C. Nicolaides. et al (Orgs). Política e Políticas Linguísticas. 19-42. Pontes.

Rajagopalan, K. (2014).O professor de línguas e a suma importância do seu entrosamento na política linguística do seu país. In A. D. Correa. (Org.). Política linguística e ensino de língua. 73-82. Pontes.

Travaglia, L. C. (1998). Gramática e interação: uma proposta para o ensino da gramática no 1° e 2° graus. (4. ed). Cortez.

Downloads

Publicado

25/12/2021

Como Citar

ALVES, T. A. da G. . Política Linguística e o ensino de Língua Portuguesa no contexto escolar. Research, Society and Development, [S. l.], v. 10, n. 17, p. e208101724457, 2021. DOI: 10.33448/rsd-v10i17.24457. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/24457. Acesso em: 30 jun. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais