Tutoria e preceptoria em programas de residência multiprofissional na atenção básica: um diálogo necessário
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i3.2477Palavras-chave:
Educação superior; Relações interprofissionais; Atenção básica.Resumo
Este estudo teve por objetivo analisar a percepção de Tutores, Preceptores e Residentes dos Programas de Residência Multiprofissional em Saúde na Atenção Básica (PRMS-AB) desenvolvidos na Região Sul do Brasil, enquanto partícipes desta modalidade de formação. Estudo descritivo e qualitativo realizado de maio a setembro/2016, por questionário eletrônico (questões fechadas e abertas) para Tutores, Preceptores e Residentes, analisado pela técnica de Análise de Conteúdo. Participaram 23 Tutores, 14 Preceptores e 22 Residentes de seis Instituições de Ensino Superior. A qualificação profissional de 84,2% dos Tutores era em Saúde Coletiva, Saúde Pública ou Educação Superior; 92,9% dos Preceptores tinham, ao menos, uma especialização nas referidas áreas. Tutores e Preceptores atribuíram à falta de tempo e à fragilidade da relação ensino-serviço como dificuldades. Para os Residentes, a falta do Preceptor de núcleo ou a sobrecarga do Preceptor enfermeiro fragiliza a formação. A tutoria influenciou positivamente o exercício docente na Graduação; para os Preceptores, os PRMS-AB possibilitaram mudanças no processo de trabalho. Os Residentes avaliaram a AB como campo oportuno para atividades de núcleo. Segundo os envolvidos, os PRMS-AB são potentes para (trans)formar profissionais e serviços de saúde.
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