A arteterapia em Jung e o seu potencial terapêutico como estratégia de intervenção humanizada no contexto escolar de jovens no ensino médio
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24916Palavras-chave:
Arteterapia; Jung; Educação; BNCC; Saúde mental.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo buscar os fundamentos da arteterapia em Jung, afim de respaldar o seu potencial como estratégia de intervenção humanizada no contexto escolar de jovens do Ensino Médio. Este caracteriza-se como pesquisa bibliográfica e documental, de abordagem metodológica qualitativa. Jung foi um dos principais representantes da arteterapia no mundo e, por isso, coloca-se como base desse estudo. Foi o criador da psicologia analítica e desenvolveu o conceito de arteterapia e muitos dos princípios dessa técnica, em sua prática clínica a partir de 1920. Suas considerações influenciaram estudiosos no mundo inteiro, como por exemplo, Nise da Silveira (Brasil) e Margareth Naumburg (Norte Americana). Para Jung, os símbolos presentes no inconsciente individual e do coletivo se manifestavam na arte. E, por meio desta, o terapeuta pode percorrer um belo caminho de desvelamento junto do paciente, ajudando-o na tarefa difícil de interpretação na perspectiva de integração do seu Self e com seu ambiente. A arteterapia, e em nenhum momento foi proposto por Jung, deveria estar restringida à clínica. Nesse sentido, percebe-se um rico e amplo leque de conteúdos e técnicas que podem ser aplicadas com finalidades terapêuticas em muitos contextos. A educação, é um deles! A Base Nacional Comum Curricular (2018), percebe que a arte deve fazer parte da formação de crianças e jovens, desde a formação básica até o Ensino Médio. A escola, portanto, usando da arte na educação, pode torna-se uma ferramenta de apoio para a prevenção e promoção da saúde mental de jovens no Ensino Médio.
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