Síndrome de Burnout em profissionais de saúde da linha de frente contra a Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24923Palavras-chave:
Esgotamento Profissional; Esgotamento Psicológico; Covid-19; Equipe de assistência ao paciente.Resumo
Objetivo: Identificar a Síndrome de Burnout em profissionais de saúde da linha de frente contra a Covid-19. Metodologia: Estudo transversal realizado com 48 profissionais de saúde que atuaram diretamente na linha de frente contra a Covid -19 há mais de 30 dias, num hospital do interior de Minas Gerais. Utilizou-se a escala Oldenburg Burnout Inventory (OLBI), para avaliação da presença da Síndrome de Burnout. Resultados: 54,2% dos profissionais apresentaram sinais da Síndrome de Burnout, 27,1% esgotamento profissional e 18,8% não apresentavam sinais de esgotamento profissional. A maioria dos profissionais que apresentaram sinais síndrome são do sexo feminino e não estão em um relacionamento conjugal; não possuem outro vínculo empregatício, trabalham até 40 horas semanais, exercem cargo de nível médio, recebem até dois salários mínimos mensais, estão há mais de um ano na linha de frente e não apresentaram infecção pela Covid-19. Conclusão: Apesar de não se observar associação estatística significativa entre as variáveis sociodemográficas e profissionais e a ocorrência de sinais da Síndrome de Burnout, espera-se que os resultados do estudo em tela sirvam de subsídios para a formulação de políticas institucionais a fim de minimizar os efeitos negativos causados pela pandemia na saúde mental de seus colaboradores.
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