O ensino de português no noroeste do México a partir de uma perspectiva glotopolítica
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.24962Palavras-chave:
Glopolítica; Portugués como língua estrangeira; Internacionalização; Política linguística.Resumo
O presente trabalho descreve e analisa a história do ensino de português em Baja California (México), bem como a implementação de uma política linguística explícita na Universidad Autónoma de Baja California (UABC) como uma estratégia de internacionalização de uma universidade líder no noroeste do México. A UABC participa de programas de concessão de bolsas de intercâmbio estudantil, tais como Erasmus, grupo CAMBRIA e Grupo Santander. É somente em 2010 que é desenhado o programa de português língua estrangeira (PLE) como fomento ao multilinguismo e à internacionalização de seus programas educativos no contexto internacional, incluindo o Brasil e Portugal. Esse estudo de tipo descritivo-analítico, analisa, a partir de um enfoque glotopolítico Guespin, Marcellesi e Lagares. As narrativas de especialistas em português envolvidos nos inícios do ensino do PLE na região fronteiriça. Com isso, busca-se compreender a linguagem como um elemento essencial para a sociedade/cultura e para a interação entre seus falantes. Os resultados indicam, por um lado, o estado atual do ensino dessa língua estrangeira e o futuro que os atores envolvidos nos processos de internacionalização e ensino de línguas estrangeiras na região de fronteira (México-Estados Unidos). Por outro lado, os resultados apontam para um processo eminentemente político, o qual produziu impactos nas relações entre as línguas no espaço de funcionamento de línguas considerado.
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