Redução de subjetividade na classificação de versão de software com apoio de um sistema especialista
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25132Palavras-chave:
Redução de subjetividade; Classificação de criticidade; Sistema Especialista; Liberação de Versão de Software; Indicadores-chave de desempenho.Resumo
No processo de gerenciamento de liberação de versão de software, há necessidade, por parte de especialistas humanos, de classificar a criticidade de cada versão de software. No entanto, a subjetividade dessa classificação pode estar presente de acordo com a experiência adquirida por especialistas ao longo dos anos. Com o objetivo de reduzir a subjetividade no processo, uma técnica de Inteligência Artificial denominada Sistema Especialista (ES) pode ser aplicada para representar o conhecimento de especialistas humanos e utilizá-lo na resolução de problemas. Assim, o objetivo deste artigo foi reduzir a subjetividade na classificação da criticidade da versão do software com o apoio do Sistema Especialista. Para tanto, foi elaborado um questionário com o objetivo de obter as opiniões de criticidade classificadas em Alta, Média e Baixa na versão de software de cada especialista para auxiliar na elaboração das regras de produção do ES. O ES gerou 17 regras de produção com um nível de confiança de 100% aplicado a um banco de dados de produção. Os resultados da classificação realizada pelo SE corresponderam à classificação realizada pelos especialistas na base de produção, ou seja, o SE conseguiu representar os seus conhecimentos. Em seguida, outro questionário foi aplicado aos especialistas para verificar a percepção de satisfação em relação ao uso do SE com um resultado obtido de 4,8, considerado satisfatório. Concluiu-se, então, que o SE apoiou a redução da subjetividade na classificação da criticidade da versão do software.
Referências
Arrivabene, A., Sassi, R. J., Andrelo, P. F. A., Moura, M. L. A. De O (2021). Analysis of the impact of adequacy on operational information technology processes to the requirements of the Sarbanes-Oxley act in a financial company. Research, Society and Development, 10(1), e7710111374. 10.33448/rsd-v10i1.11374.
Axelos. (2013) Global best practice. ITIL Maturity Model and Self-Assessment Service: User Guide. Axelos Limited. http://www.axelos.com.
Babar, M. I., Ghazali, M., Jawawi, D. N. A., Shamsuddin, S. M., & Ibrahim, N. (2015). PHandler: An expert system for a scalable software requirements prioritization process. Knowledge-Based Systems, 84, 179-202. https://doi.org/10.1016/j.knosys.2015.04.010
Barros, M. D., & Salles, C. A. L. (2015). Mapping of the Scientific production on the Itil application published in the national and international literature, Procedia Computer Science, 55, 102-111. 10.1016/j.procs.2015.07.013
Castelli, M., Manzoni, L., Vanneschi, L., & Popovič, A. (2017). An Expert System for Extracting Knowledge From Customers’ Reviews: The Case of Amazon. com, inc. Expert Systems With Applications, 84, 117-126. https://doi.org/10.1016/j.eswa.2017.05.008.
Cruz-Hinojosa, N. J., & Gutiérrez-De-Mesa, J. A. (2016). Literature review of the situation research faces in the application of ITIL in Small and Medium Enterprises. Computer Standards & Interfaces, 48, 124-138. doi.org/10.1016/j.csi.2016.05.001
Napolitano, D. M. R.; & Sassi, R. J. (2018). Um Sistema de Inferência Fuzzy para Análise de Riscos em Projetos Baseado em Matrizes de Probabilidade e Impacto. NAVUS Revista de Gestão e Tecnologia, 8, 69-89.
Durkin, J. (1994) Expert systems: design and development. Macmillan Publishing.
Dymova, L., Sevastjanov, P., & Kaczmarek, K. (2016). A Forex Trading Expert System Based on a New Approach to The Rule-base Evidential Reasoning. Expert Systems With Applications, 51, 1–13. doi.org/10.1016/j.eswa.2015.12.028.
Farias, E. B. P., Gatto, D. D. O., Romero, M., Moura, M. L. A. O., & Sassi. R. (2021). Processo de Enfermagem Apoiad por sistema Especialista na Aplicação das Escalas de Glasgow e Braden em um Hospital Público Brasileiro. NAVUS Revista de Gestão e Tecnologia, 11, 114-129.
Ferreira, C., Nery, A., & Pinheiro, P. C. (2016). A Multi-Criteria Model in Information Technology Infrastructure Problems, Procedia Computer Science, 91, 642-651. 10.1016/j.procs.2016.07.161.
García-Valls, M.; Escribano-Barreno, J.; Munoz, J. G. (2018). An extensible collaborative framework for monitoring software quality in critical systems. Information and Software Technology, v. 107, p. 3-17. 10.1016/j.infsof.2018.10.005.
Geissman, J. R., & Shultz, R. D. (1988). Verification and validation of expert systems. AI Expert, San Francisco, 1(1), 26-33.
Heeager, L. T., & Nielsen, P. A. (2018). A Conceptual Model Of Agile Software Development In A Safety-Critical Context: A Systematic Literature Review. Information And Software Technology, 103, 22-39. 10.1016/J.Infsof.2018.06.004.
ITIL. (2013) ITIL Service Lifecycle Publication Suite. Editora Tso, Edição: Uk Ed.
Jia, G., Ming, Y., Bowen, Z., Yuxin, Z., Jun, Y., & Xinyu, D. (2018). Nuclear Safety-Critical Digital Instrumentation And Control System Software: Reliability Demonstration. Annals Of Nuclear Energy, 120, 516-527. 10.1016/J.Anucene.2018.06.003.
Khan, A. R.; Rehman, Z. U.; & Amim, H. U. (2011). Knowledge-Based System’s Modeling for Software Process Model Selection. International Journal of Advanced Computer Science and Applications (IJACSA), 2(2), 20-25. https://doi.org/10.14569/IJACSA.2011.020205
Lee, S. H., Lee, S. L, Park, J., Lee, E., & Kang, H. G. (2018). Development Of Simulation-Based Testing Environment For Safety-Critical Software. Nuclear Engineering And Technology, 50, 570-581. 10.1016/J.Net.2018.02.007.
LIA. (2017). ExSinta Versão 1.1 Uma Ferramenta Visual Para Criação De Sistemas Especialistas Manual Do Usuário. Laboratório De Inteligência Artificial. de: .
Liao, S. (2005). Expert System Methodologies And Applications – A Decade Review From 1995 To 2004. Expert Systems With Applications. 28, 93-103. Https://Doi.Org/10.1016/J.Eswa.2004.08.003.
Monedero, I., León, C, Denda, R., & Luque, J. (2008). Datacab: A Geographical-Information System Based Expert System For The Design Of Cable Networks. Expert Systems, 25(4), 335–348. Doi.Org/10.1111/J.1468-0394.2008.00445.X.
OGC. (2011). Office Of Government Commerce. ITIL - Service Strategy, Norwich: TSO Information & Publishing Solutions, 2011.
Pannu, A. (2015). Survey On Expert System And Its Research Areas. International Journal Of Engineering And Innovative Technology (IJEIT), 4 (10), 104-108, 2015.
Paschek, D., Rennung, F., Trusculescu, A., & Draghici, A. (2016). Corporate Development With Agile Business Process Modeling As A Key Success Factor. Procedia Computer Science, 100, 1168-1175. Https://Doi.Org/10.1016/J.Procs.2016.09.273.
Rezende, A. V.; Silva, A.; Britto, A.; & Amaral, R. (2019). Software project scheduling problem in the context of search-based software engineering: A systematic review. Journal of Systems and Software. 155, 43-56.
Roldán-García, M. D. M., García-Nieto, J., & Aldana-Montes, J. F. (2017). Enhancing Semantic Consistency In Anti-Fraud Rule-Based Expert Systems. Expert Systems With Applications, Málaga, Spain, 90, 332-343. Http://Dx.Doi.Org/10.1016/J.Eswa.2017.08.036.
Softplan. “Quem Somos” (2021). Disponível Em: http://www.softplan.com.br/a-softplan/quem-somos/. Acesso Em 21/12/2021.
Wagner, W. P. (2017). Trends In Expert System Development: A Longitudinal Content Analysis Of Over Thirty Years Of Expert System Case Studies. Expert Systems With Applications, 76, 85-96. 10.1016/J.Eswa.2017.01.028.
Yin, R. K. (2016). Pesquisa Qualitativa Do Início Ao Fim. (2a ed.).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Dacyr Dante de Oliveira Gatto; Renato José Sassi
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
