O ensino jurídico e o paradoxo dos seus paradigmas: entre o positivismo, a reflexividade e a criatividade
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i1.25330Palavras-chave:
Ensino jurídico; Positivismo; Reflexividade; Criatividade.Resumo
Em meio as transformações sociais, políticas e econômicas de um mundo globalizado, a concepção do ensino superior está em constante questionamento. Nos últimos anos a partir das novas demandas do mercado, novos cursos de graduação surgiram e outros adaptaram-se. Os cursos tradicionais, enfrentam o desafio de acompanhar essas mudanças. Entre eles, destacam-se os cursos de bacharelado em Direito. Considerando a necessidade de superação do paradigma tradicional do positivismo. A pesquisa objetiva analisar o comprometimento dos docentes de Direito com a mudança paradigmática no ensino jurídico, através do estímulo à reflexividade e criatividade dos discentes. De cunho empírico, esta pesquisa caracteriza-se como um estudo descritivo-analítico e é desenvolvida, segundo a utilização dos resultados, de forma pura com abordagem descritiva e análise de dados qualitativa. Foi realizada uma investigação junto ao corpo docente (n=10) de um Curso de Bacharelado em Direito de uma Instituição de Ensino Superior particular de Fortaleza/CE. Para a coleta de dados, foi formulado um questionário tomando como base um instrumento construído por Eunice Maria Lima Soriano de Alencar, em 1995, para avaliar o grau de incentivo a diferentes aspectos da criatividade por parte dos professores universitários. Entre os principais resultados encontrados, destaca-se que os docentes, ainda que acreditem estimular a reflexividade e criatividade dos discentes, adotam metodologias tradicionais, centradas na absorção dos conteúdos, com métodos de ensino pouco diversificados e avaliação da aprendizagem reduzida a aferição da absorção do conteúdo ministrado em sala de aula ou de livros-texto.
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