Ligas acadêmicas e o potencial de inclusão: confecção da peça anatômica do olho
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25555Palavras-chave:
Anatomia; Educação de Pessoas com Deficiência Visual; Ensino; Modelos anatômicos.Resumo
Objetivo: produção da peça anatômica de baixo custo do olho para deficientes visuais. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza experimental, qualitativa e descritiva que objetiva a confecção do modelo anatômico do olho para ensino-aprendizagem, sendo confeccionado com materiais de baixo custo com ênfase para pessoas com deficiências visuais. Resultados e discussão: A peça anatômica apresenta nas superfícies de cada pequena estrutura relevos e textura especifica, onde se atentou as diferentes moldagens estruturais para uma sensibilidade tátil diferenciada dos deficientes visuais. Os materiais de baixo custo foram escolhidos em decorrência de sua maior durabilidade, resistência, maleabilidade manual e sob o calor, tempo de secagem, transparência e leveza, além do uso de uma coloração contrastante na peça anatômica, permitindo a estimulação visual do aluno de baixa visão. Considerações finais: Dado o exposto, conclui-se que o modelo tridimensional sendo confeccionado com materiais de baixo custo, apresenta um método alternativo para o ensino aprendizado de educandos com deficiência visual e baixa visão.
Referências
Alves, S. P. F., Fernandes, J. G, Braz, A. C. A. R., & Cardeal, A. L. (2019). Ensino da anatomia humana e inclusão reflexões e possibilidades para a pessoa com deficiência visual. In: XVIII SEDU - Semana Da Educação. http://www.uel.br/eventos/semanadaeducacao/pages/arquivos/Anais/2019/EIXO%204/5.%20ENSINO%20DA%20ANATOMIA%20HUMANA%20E%20INCLUSAO%20%20REFLEXOES%20E%20POSSIBILIDADES%20PARA%20A%20PESSOA%20COM%20DEFICIENCIA%20VISUAL.pdf
Balsaneli, H. M., & Treviso, V. C. (2015). Crianças com deficiência visual e o braile. Cadernos de Educação: Ensino e Sociedade, 2(1), 155-168. https://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/cadernodeeducacao/sumario/35/06042015200406.pdf
Brasil (2020). Decreto nº 10.502, de 30 de setembro de 2020. Institui a Política Nacional de Educação Especial: Equitativa, Inclusiva e com Aprendizado ao Longo da Vida. Diário Oficial da União. 1(189). 6. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.502-de-30-de-setembro-de-2020-280529948.
Cerqueira, J. B., & Ferreira, E. M. B. (2000). Recursos didáticos para a Educação. Revista Benjamin Constat. (156)28. http://www.ibc.gov.br/images/conteudo/revistas/benjamin_constant/2000/edicao-15-abril/Nossos_Meios_RBC_RevAbr2000_ARTIGO3.pdf.
Claudia, A., & Pontes, N. (2018). O uso de recursos didáticos adaptados na escolarização e inclusão de educandos cegos e de baixa visão. In: IV Colóquio Luso-Brasileiro de Educação e II Currículo, Inclusão e Educação Escolar. 1–21. https://periodicos.udesc.br/index.php/colbeduca/article/view/11486.
Costa, A. B., Picharillo, A. D. M., & Paulino, V. C. (2018). O processo histórico de inserção social da pessoa cega: da Antiguidade à Idade Média. Revista Educação Especial, 31(62), 539. https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/24092/pdf.
Dionísio, A. M. P, & Vectore, C. (2017). Intervenção Mediacional na aprendizagem do Braille: um estudo com crianças deficientes visuais. Psicol. Esc. Educ. 21(3). https://www.scielo.br/j/pee/a/fGxTXtTcwny5dZ5HgcXX6MC/?lang=pt
Fernandes, L. B, Schlesener, A, & Mosquera, C. (2011). Breve histórico da deficiência e seus paradigmas. Revista do Núcleo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Musicoterapia, (2), 132 - 144. http://periodicos.unespar.edu.br/index.php/incantare/article/viewFile/181/186.
Garcez, S. F. (2014). Técnicas para produção e reprodução de material educacional de baixo custo na área de ciências morfológicas para deficientes visuais. InterSciencePlace, (30), 14–32. http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/289. Acesso em: 16 nov. 2020
Gonçalves, H. M., Mourão N. M., & Engler, R. C. (2016). Design, educação e tecnologias sociais: soluções acessíveis em produtos didático-pedagógicos para o ensino de Braille para cegos. Congresso brasileiro de pesquisa e desenvolvimento em designer. Num.2. vol.9. procediings.blucher.com.br. Acesso em: nov. 2021.
Lauter, D. S, Oliveira, D, Fontela, P. C, Cassef, F. D., & Diel, L. F. (2011). Laboratório de anatomia humana como um espaço de inclusão e vivências: Um relato de experiência. Revista Contexto & Saúde 10(20), 1065-1070.
Leão, G. B. O. S., & Sofiato, C. G. (2019). A educação de cegos no Brasil do século XIX: revisitando a história. Revista Brasileira de Educacao Especial, 25(2), 283–300. https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382019000200283.
Magalhães, P. G. S., & Kawakami, L. M. M. (2020). Recursos Didáticos para alunos com Deficiência Visual: Uma análise das Pesquisas no Brasil. Rev. Mult. Psic. 14(50), 1153-1169. https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/2541/3855.
Nuernberg, A. H. (2008). Contribuições de Vigotski para a educação de pessoas com deficiência visual. Psicologia em Estudo, 13(2), 307–316. https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-73722008000200013&script=sci_abstract&tlng=pt.
Praça, F. S. G. (2015). Metodologia da pesquisa científica: organização estrutural e os desafios para redigir o trabalho de conclusão. Revista Eletrônica “Diálogos Acadêmicos”. 08(1), 72-87. http://www.uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170627112856.pdf
Rogalski, S. M. (2010). Histórico do Surgimento da Educação Especial. Revista de Educação do IDEAU, 5(12), 1–13. https://www.passofundo.ideau.com.br/wp-content/files_mf/eca97c3f3c5bda644479e4c6a858f556168_1.pdf.
Sant’Anna, N. F, Araújo, G.S.M, Rocha, L.O, Garcez, S.F, & Barboza, C.B. (2014). Técnicas para produção e reprodução de material educacional de baixo custo na área de ciências morfológicas para deficientes visuais. InterSciencePlace - Revista Científica Internacional. (30)2. http://www.interscienceplace.org/isp/index.php/isp/article/view/289. Acesso em: 29 nov. 2020
Sant’Anna, N. F. (2014). Inclusão de deficientes visuais na universidade. In: Congreso Iberoamericano de Ciencia, Tecnologia, Innovación y Educación, 2014, p.1-12 https://www.oei.es/historico/congreso2014/memoriactei/157.pdf
Sant’Anna, N. S., Araújo, G. S. M, Rocha, O. R., Garcez, S. F. G., & Barboza, C. B. (2014). Técnicas para produção e reprodução de material educacional de baixo custo na área de ciências morfológicas para deficientes visuais. InterSciencePlace - Revista Científica Internacional. Nº 30, volume IX, artigo nº 2. D.O.I: 10.6020/1679-9844/3002
Silva, D. S. (2018). Suportes para estudantes com deficiência visual no ensino superior. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos, São Carlos. https://repositorio.ufscar.br/bitstream/handle/ufscar/10157/SILVA_DANIELESENTEVILDA_2018.pdf?sequence=3&isAllowed=y
Silva, J. C. X., Leal, C. E. & Dos S. (2017). Proposta de laboratório de física de baixo custo para escolas da rede pública de ensino médio. Revista Brasileira de Ensino de Física, 39(1), 1401. https://www.scielo.br/j/rbef/a/FrKxnmJjJmYTyptKtnGppjc/abstract/?lang=pt
Viginheski, L. V. M, Frassom, A. C, Silva, S, & Shimazaki, E. M. (2014). O sistema Braille e o ensino da Matemática para pessoas cegas. Revista Ciência & Educação. 20(4). http://dx.doi.org/10.1590/1516-73132014000400009
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Bruna Alves Bezerra ; Lilia de Souza Moura; Rogério do Espírito Santo Amorim Correa; Lucas Henrique de Amorim Lima; Samuel Filipe Lopes Alves; Mírian Rosa Pereira; Cilene Aparecida de Souza Melo
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.