Estudo da evasão estudantil no curso de Licenciatura em Química do IFMA – campus São Luís Monte Castelo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25600Palavras-chave:
Educação superior; Ensino; Evasão escolar; Formação de professores.Resumo
A evasão estudantil tem sido motivo de preocupação das instituições de ensino superior no Brasil e no mundo. Objetivando compreender a evasão estudantil no curso de Química Licenciatura do IFMA-Monte Castelo, analisou-se as turmas de 2002 a 2018. Utilizou-se metodologia descritiva e analítica, abordando quanti e qualitativamente dados obtidos do sistema acadêmico e questionários aplicados. Para as turmas de 2002 a 1013, a de 2003 teve a maior quantidade de formados (74%) e menos evadidos (26%). A maior evasão ocorreu na turma de 2006 (84%) e a turma de 2010 foi a que menos formou (9%). Para as turmas de 2014 a 2018, a de 2014 apresentou maior evasão (77%) e a de 2018, a menor (7%). Dificuldades financeiras, mudança de município/distância, filhos e emprego levaram à evasão estudantil. Para prevenir e combater a evasão, a instituição deveria acompanhar e orientar os estudantes, assim como aumentar o número de bolsas.
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