O home office e os impactos ergonômicos decorrentes da pandemia em comunidade acadêmica de instituição de ensino brasileira
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.25879Palavras-chave:
Ergonomia; Home office; Local de trabalho; Comunidade acadêmica.Resumo
No atual cenário de crise de saúde pública, o ambiente de trabalho tornou-se o Home Office. O presente artigo tem como objetivo a realização de um estudo de caso, sob a forma de pesquisa de opinião, sobre a ergonomia da comunidade acadêmica de uma instituição de ensino superior que começou a trabalhar em regime de home office, visando estudar os impactos relacionados com a transição do trabalho fora de casa para o home office devido à pandemia da COVID-19. O presente trabalho consiste numa pesquisa descritiva do tipo de estudo de caso utilizando um formulário, cujos dados foram tratados quantitativa e qualitativamente. A metodologia deste estudo foi dividida nas seguintes etapas. A primeira etapa consistiu na revisão da literatura, cujo objetivo era encontrar documentos e produções científicas relevantes para o tema discutido neste artigo. Em seguida, foi criado um formulário Google Forms, a ser dirigido à comunidade académica (professores e técnicos administrativos) da Escola Politécnica de Pernambuco - POLI/UPE. Após o preenchimento do formulário, a informação recolhida foi tratada de acordo com o Método Bardin. Entre os funcionários da IE analisada, 88% queixaram-se de dores em pelo menos uma parte do corpo enquanto trabalhavam no modelo de escritório em casa, apesar de 55% deles considerarem anteriormente que as condições ergonómicas dos seus respectivos postos de trabalho eram "boas ou excelentes". Entre as queixas, destacam-se as dores no pescoço (64,4% dos casos).
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