Imunocards: aprendendo as defesas do organismo jogando

Autores

DOI:

https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26020

Palavras-chave:

Ensino; Imunologia; Jogo didático; Lúdico.

Resumo

O estudo da Imunologia revela a importância de se conhecer a atuação do Sistema Imunológico nas defesas do organismo e sua habilidade de resposta à ação de substâncias imuno estimulantes e/ou invasão de microrganismos do ambiente. Esse conteúdo deve ser ministrado na disciplina de Biologia, sobretudo por entender-se, que na educação básica, a formação conceitual e o estabelecimento de relações entre estes conceitos são primordiais para a formação do indivíduo.  Nessa perspectiva, o trabalho teve como objetivo desenvolver um jogo de cartas do tipo baralho, de caráter lúdico, educativo e investigativo e inseri-lo no contexto do ensino da Imunologia para alunos do ensino médio, de uma escola estadual do município de Russas-CE. Metodologias diversificadas como o uso de jogos tem elevada aceitação dentre os estudantes, e estes, mediante a atividade, demonstram melhor compreensão global dos temas tratados na disciplina.  A pesquisa foi realizada com base no método interpretativo em consonância com a abordagem quali-quantitativa. A análise interpretativa dos dados qualitativos revelaram uma boa percepção dos estudantes acerca do tema proposto, logo, os mesmos apresentaram conhecimentos prévios importantes para uma boa compreensão do conteúdo nas aulas de Biologia. Os resultados quantitativos por sua vez evidenciaram que o jogo IMUNOCARDS auxiliou na compreensão do estudo da Imunologia, bem como, facilitou a aquisição de informações e a produção de novos conhecimentos. Os dados permitiram ainda, perceber que o jogo se mostrou uma ferramenta criativa, agradável, atraente, lúdica e inovadora no ensino de Biologia.

Biografia do Autor

Maurício de Almeida Vale Filho, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas - UERN
Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Ensino de Biologia - PROFBIO - UERN

Pablo de Castro Santos, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Graduação: Ciências Biológicas (UFRN); Mestrado e Doutorado: Bioquímica (UFRN); 

Pós doutorado:  Educação (Universidade de Lisboa)

Professor Adjunto IV da UERN

Allyssandra Maria Lima Rodrigues Maia, Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Graduação: Ciências Biológicas (UERN); Mestrado e Doutorado: Ciência Animal (UFERSA); 

Professora da UERN

 

Referências

Abbas, A. K., Litchtman, A. H., & Pillai, S. (2015). Imunologia Celular e Molecular. Revinter.

Adnan, N. H., Yaacob, Y., Hassan, M. K., Salleh, H. M., & Noorbatcha, I. A. (2009). Developing CAS models in immunology teaching.

Almeida, M. E. F., Santos, V. S. (2015). Ensino de Imunologia pela incorporação do conhecimento pelo teatro e a música. Revista de Ensino de Bioquímica, 13(3).

Andarde, V. A., Paula, L. M. Nicolini, L. B., Araújo, J. T. C., & Coutinho Silva, R. (2015). A Imunologia no segundo segmento do Ensino Fundamental Brasileiro. Ciências & Cognição, 20(1), 142-154.

Antunes, Celso. (2013). Jogos para estimulação das múltiplas inteligências. (19 ed.). Vozes.

Araújo, M. F. F., & Pedrosa, M. A. (2014). Ensinar ciências na perspectiva da sustentabilidade: barreiras e dificuldades reveladas por professores de biologia em formação. Educar em Revista, 2(52), 305-318, Editora UFPR.

Barreto, C. M. B, & Teixeira, G. A. P. B. (2013). Concepções prévias de universitários sobre o sistema imunológico. Rev. Bras. Ciên. Tecnol., 6(1).

Carvalho, A. M. C., & Araújo, T. M. E. (2012). Conhecimento do adolescente sobre vacina no ambiente da Estratégia Saúde da Família. Revista Brasileira de Enfermagem, 65(2), 230-234.

Chassot, A. (2006). Alfabetização científica: questões e desafios para a educação. Editora UNIJUÍ.

Coelho, R. M. de F., & Viana, M. da C. V. (2011). A utilização de filmes em sala de aula: um breve estudo no instituto de ciências exatas e biológicas da UFOP. Revista da Educação Matemática da UFOP, (1).

Conceição, A. R. da, Mota, M. D. A., & Barguil, P. M. (2020). Jogos didáticos no ensino e na aprendizagem de Ciências e Biologia: concepções e práticas docentes. Research, Society and Development, 9(5), e165953290. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i5.3290.

Cordeiro, G. M., & Demétrio, C. G. B. (2007). Modelos Lineares Generalizados e Extensões. Minicurso 52ª RBRAS e 12º SEAGRO.

Dantas, R. R. (2018). A utilização de experimentos com materiais de baixo custo associados ao emprego de software no estudo de tópicos de Mecânica [dissertação]. Quixadá (CE): Universidade Estadual do Ceará - Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central.

Estrela, C. (2018). Metodologia Científica: Ciência, Ensino, Pesquisa. Editora Artes Médicas.

Fernandes, M. C. P., & Backes, V. M. S. (2010). Educação em saúde: perspectivas de uma equipe da Estratégia Saúde da Família sob a óptica de Paulo Freire. Revista Brasileira de Enfermagem, 63(4), 568-569.

Fialho, N. N. (2013). Jogos no Ensino de Química e Biologia. Editora Inter Saberes.

Forte, W. C. N. (2011). Imunologia do básico ao aplicado. Artmed.

Franco, M. A. S. (2016). Pesquisa ação-pedagógica: práticas de empoderamento e participação. Educação Temática Digital, 18(2), 511-530.

Jesus, A. C. A. (2010). Como aplicar jogos e brincadeiras na educação infantil. Brasport.

Kisshimoto, T. M. (2011). Jogo, brinquedo, brincadeira e a Educação. (14a ed.), Cortez.

Mainart, D. A., & Santos, C. M. (2010). A importância da tecnologia no processo ensino- aprendizagem. In: Congresso Virtual Brasileiro de Administração. Anais. http://www.convibra.com.br/upload/paper/adm/adm_1201.pdf.

Melo, M. C. P., Santos, M. M., Mendes, R. N. C., Sales, J. R. P., & Silva, R. M. (2013). Percepção de adolescentes sobre imunização em uma escola pública de Petrolina – PE. Revista Mineira de Enfermagem, 17(2), 379-380.

Moreira, H., Caleffe, L. G. (2006). Metodologia da pesquisa para o professor pesquisador. DP&A.

Murphy, K. (2014). Imunobiologia de Janeway. (8a ed.), Artmed.

Oliveira, B. I. N. (2015). Tecnologias aplicadas ao ensino de biologia: o uso dos Tablets em escolas estaduais do município de Patos-PB . Trabalho de Conclusão de Curso: Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Saúde e Tecnologia Rural.

Pinto, E. F., Matta, N. E., & Cruz, A. M. (2011). Vacinas: progressos e novos desafios para o controle de doenças imunopreveníveis. Acta Biológica Colombiana, 16(3), 197-212.

Pliessnig, A. F., & Kovaliczn, R. A. (2008). O uso de metodologias alternativas como forma de superação da abordagem pedagógica tradicional na disciplina de biologia.

Rau, M. C. T. D. (2007). A ludicidade na educação: uma atitude pedagógica. Curitiba: Ibpex.

Rosa, A. B. (2012). Aula diferenciada e seus efeitos na aprendizagem dos alunos: o que os professores de biologia tem a dizer sobre isso? Monografia (Graduação em Ciências Biológicas) – Faculdade de Ciências Biológicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

Santana, E. M. (2008). A Influência de Atividades Lúdicas na Aprendizagem de Conceitos Químicos. In: Seminário Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, (4). Belo Horizonte: Anais Eletrônicos, CEFET-MG.

Scaglia, A. (2005). O jogo dentro e fora da escola. Autores e Associados.

Silva, D. S. L., Santos, C. R., Santos, G. B., Alves, H. C. O., & Oliveira, A. D. (2016). Desafios do ensino de Biologia. In: III CONEDU.

Tortora, G. J., Funke, B. R., & Case, C. L. (2017). Aplicações Práticas da Imunologia. Microbiologia. (12a ed.). Artmed.

Vaz, N. M. (2011). Uma breve história da Imunologia. In Vaz, N. M., Mpodozis, J., Botelho J. F., Ramos, G. Onde está o organismo? 143-160. Editora UFSC.

Vieira, L. S., Docile, T. N., Vargas, A. B., Amoretty, P. R. de, Silveira-Alves, A., & Figueiró, R. (2021). Proposta de um jogo didático para o ensino da conservação de recursos hídricos. Research, Society and Development, 10(7), e38010716645. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i7.16645.

Downloads

Publicado

31/01/2022

Como Citar

VALE FILHO, M. de A.; SANTOS, P. de C.; MAIA, A. M. L. R. Imunocards: aprendendo as defesas do organismo jogando. Research, Society and Development, [S. l.], v. 11, n. 2, p. e44211226020, 2022. DOI: 10.33448/rsd-v11i2.26020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26020. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Ciências Educacionais