Pedagogia da Alternância como proposta emancipadora na educação do campo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26096Palavras-chave:
Educação do campo; Pedagogia da alternância; Escola Família Agrícola.Resumo
O texto ora apresentado traz as contribuições epistemológicas de uma pesquisa em andamento, no Mestrado em Ensino de Ciências e Humanidades, da Universidade Federal do Amazonas. O objetivo é fazer uma contextualização histórica do objeto de estudo, refletindo sobre o ato de educar para a libertação do homem e da mulher do campo. A metodologia utilizada é qualitativa e bibliográfica, com vistas a analisar a proposta da pedagogia da alternância na Escola Família Agrícola. Os resultados parciais mostram que o modelo de ensino da pedagogia da alternância surgiu na França, em 1935, constitui-se como uma experiência de educação que busca romper com o modelo de produção capitalista, para o fortalecimento de alternativas baseadas na ecologia, emancipação das identidades camponesas e seus territórios agrícolas. A proposta da pedagogia da alternância como instrumento de ensino e aprendizagem está inserida na educação do campo, a partir dos anseios e lutas de sujeitos que protagonizaram diversas experiências de educação voltada para a realidade da vida das populações que vivem em contexto rurais.
Referências
Bauer, C. (2008). Introdução crítica ao humanismo dialógico de Paulo Freire. Instituto José Luís e Rosa Sundermann.
Brasil. (1988). Constituição da república federativa do Brasil de 1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm.
Brasil, (2012). Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI. Educação do campo: marcos normativos/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. Brasília: SECADI, 2012. http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/bib_educ_campo.pdf.
Brasil, (2020). Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Proposta de regulamentação da pedagogia da alternância. Brasília, 2020. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=146891-texto-referencia-pedagogia-da-alternancia&category_slug=junho-2020-pdf&Itemid=30192.
Caldart, R. S. (2012). (Org.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; São Paulo: Expressão Popular, 2012. http://www.epsjv.fiocruz.br/sites/default/files/l191.pdf.
Campos, C. M. (2007). Saberes docentes e autonomia dos professores. Vozes.
Costa, M. V. (2007). (Org.). Caminhos investigativos I: Novos olhares na pesquisa em educação. (3a ed.) Lamparina.
Ferretti, C. J. (2009). O pensamento educacional em Marx e Gramsci e a concepção de politecnia. https://www.scielo.br/j/tes/a/GTK93QB5JvKdccpjXjyfNyP/?lang=pt.
Freire, P. (2014).. Pedagogia da esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido. Editora Paz e Terra.
Frigotto, G. & Ciavatta, M. (2005). (Orgs). A experiência do trabalho e a educação básica. (2a ed.) DP&A,
Gohn, M. G. (2011). Movimentos sociais na contemporaneidade. Revista Brasileira de Educação,16(47) maio-ago. https://www.scielo.br/j/rbedu/a/vXJKXcs7cybL3YNbDCkCRVp/?format=pdf&lang=pt.
Júnior, Marco Antonio Mitidiero. Violência no campo brasileiro em tempos de golpe. Boletim DATALUTA n. 114 - Artigo do mês: junho de 2017. http://www2.fct.unesp.br/nera/artigodomes/6artigodomes_2017.pdf.
Kolling, J.E., Cerioles, P. R. & Caldart, R. S. (2002). (Orgs.). Educação do campo: identidades e políticas públicas. Brasília: Articulação Nacional por uma Educação do Campo, 2002. (Coleção por uma educação do campo, nº 4). http://www.forumeja.org.br/ec/files/Vol%204%20Educa% C3%A7%C3%A3o% 20B%C3%A1sica%20do%20Campo.pdf.
Ludke, M. & André, M. (2013). Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. (2a ed.) E.P.U.
Medeiros, M. O. de. (2012). Novos olhares, novos significados: a formação de educadores no campo. Tese de doutorado. Universidade de Brasília, Faculdade de Educação.2012. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/12235/1/2012_MariaOsanetteMedeiros.pdf.
Mészáros, I. (2008). A educação para além do capital. Trad. Isa Tavares. (2a ed.) Boitempo, (Mundo do trabalho).
Miranda, A P. M. (2009). Movimentos sociais, a construção de sujeitos de direitos e a busca por democratização do estado. Universidade Católica de Petrópolis. 2009. https://app.uff.br/riuff/bitstream/handle/1/6105/LH1-1artigo10.pdf;jsessionid=45FE8A5067C1E4C3FC37108FCA3FF519?sequence=1.
Minayo, M. M. S. (2002). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes, 2002. https://wp.ufpel.edu.br/franciscovargas/files/2012/11/pesquisa-social.pdf
Nosella, P. (2012). Educação no campo: origens da pedagogia da alternância no Brasil. Vitória: EDUFES, 2012. (Educação do campo. Diálogos interculturais).
Paro, V. H. (2010). Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. (2a ed.) Cortez.
Saviani, D. (2012). Prefácio. In: Nosella, Paolo. Educação no campo: origens da pedagogia da alternância no Brasil. Vitória: EDUFES. (Educação do campo. Diálogos interculturais)
Semeraro, G. (2006). Gramsci e os novos embates da filosofia da práxis. Aparecida: Ideias & letras.
Silva, T. S. da (2016). Didática e o ensino de filosofia. Pelotas: NEPFIL, online, http://nepfil.ufpel.edu.br
Vergutz, C. L. B. & Cavalcante, L. O. H. (2014). As aprendizagens na pedagogia da alternância e na educação do campo. Reflexão e Ação, Santa Cruz do Sul, 22(2), 371-390. https://online.unisc.br/seer/index.php/reflex/article/viewFile/5057/3697
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Diana da Silva Ribeiro; Eulina Maria Leite Nogueira; Bruna dos Santos Prata; Aline Lucas de Souza Gomes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.