Formação de professores e as relações étnico-raciais em escola bilíngue: possibilidades e limites
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i2.26215Palavras-chave:
Educação para as relações étnico-raciais; Ensino; Formação de professores; Libras.Resumo
Este estudo apresenta um recorte dos estudos desenvolvidos num Mestrado Profissional em Educação, vinculado a uma universidade situada no extremo sul do Brasil. Objetivou-se identificar a percepção de educadores de uma escola bilíngue sobre a educação para as relações étnico-raciais e verificar que temas/metodologias consideram fundamentais para trabalhar com Libras e relações étnico-raciais na escola. Metodologicamente classifica-se quanto a natureza como qualitativa e procedimentalmente é um estudo de caso, no qual, utilizou-se um questionário semiestruturado como instrumento para coleta de dados. Resultados indicam que apesar de conhecerem a legislação e saberem que existe obrigatoriedade, a maioria não possuía formação inicial ou continuada para desenvolver a temática em sala de aula. Aponta-se ainda, que as brincadeiras e jogos educativos foram os principais temas destacados como fundamentais para abordagem da Libras e relações étnico-raciais. Por fim, destacamos como fundamental incentivar pesquisas e produção de materiais didático pedagógicos sobre a educação para relações étnico-raciais em escolas bilíngues.
Referências
Alves, S. S., Stoll, V. G., & Lima, Q. C. E. (2016). (Re) Educação das relações étnico-raciais: ação-reflexão na formação de professores na Educação Básica. Revista de Linguagens, Artes e Estudos em Culturas, 2(1), 13-29.
Alves, S. S., Vieira, S. S., Stoll, V. G., & Lima, Q. C. E. (2021). Educação para as Relações Étnico-Raciais: concepções e práticas dos/as docentes da Educação Infantil. Research, Society and Development, 10(3), e12810313141.
Brasil (2002). Lei n. 10.436, de 24 abril de 2002. Casa Civil.
Cerqueira, D., & Coelho, D. S. C. (2017). Democracia racial e homicídios de jovens negros na cidade partida (No. 2267). Texto para Discussão.
Costa, M. F. V. (2004). Jogo simbólico, discurso e escola: uma leitura dialógica do mundo. In: Cruz, S., & Petralanda, M. Linguagem e educação da criança. Fortaleza: UFC.
França, M. G. B., & Barroso, M. C. da S. (2021). O uso de libras com alunos surdos nas disciplinas de Matemática e Ciências. Research, Society and Development, 10(6), e22610614886.
Gil, A. C. (2019) Métodos e técnicas de pesquisa social. (7a ed.). Atlas.
Gil, A. C. (2017). Como elaborar projetos de pesquisa (6a ed.). Atlas.
Marques, C. J. F., Araújo, L. A. da S., Loureiro, M. C. B., & Munguba, M. C. (2020). A Educação Bilíngue na Universidade Federal do Ceará: o perfil do alunado do curso de Letras Libras. Research, Society and Development, 9(7), e233973891
Minayo, M. C. D. S. (2017). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Vozes.
Miranda, M. G. (2012). Produção didática pedagógica: Lei 10639/2003 e a resistência na escola. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação Paraná.
Muller, B. C. (2013). Uma experiência pedagógica com jogos africanus na formação continuada de professores de matemática no município de Serra do Espírito Santo. Revista Eletrônica Debates em Educação Científica e Tecnológica, 3(1), 41-51.
Munanga, K. (2005) Superando o racismo na escola. Brasília: MEC/SECAD.
Oliveira, E. N., França, S.., Silva, E. N., Rodrigues, C. S., Ziesemer, R. P. M., Feijó, I. G. S., Ximenes Neto, F. R. G., Vasconcelos, M. I. O., Aragão, J. M. N., Costa, M. S. A., Lima, G. F., & Furtado, J. S. (2021). Discriminação racial de jovens negros no Brasil: revisão integrativa. Research, Society and Development, 10(14), e214101422013.
Pimenta, S. G. (2013). Educação em Direitos humanos e formação de professores. In: Relações raciais e formação de professores(as). São Paulo: Cortez, 119-137.
Rodrigues, T. C., & Silva, A. F. (2021). Didáticas das relações étnico raciais: contribuições propositivas para a formação inicial de professores. Roteiro, (46), e26442.
Saviani, D. (2010). Interlocuções pedagógicas. Editora Autores Associados.
Skliar, C. (1998). A escola para surdos e as suas metas: repensando o currículo numa perspectiva bilíngue e multicultural. Cadernos Educacionais FaE/UFPel, (12), 21-34.
Unesco. (1994). Declaração de Salamanca. Unesco.
Vale, J. da S., Costa, L. G. da, & Vale, D. R. de S. (2021). Currículo surdo: a luta contra a hegemonia ouvinte inclusiva. Research, Society and Development, 10(11), e424101119794.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marceli Lucia Paveglio Romeu; Simone Silva Alves; Vitor Garcia Stoll; Leticia Leite Chaves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.