A cartografia digital no território das escolas rurais do campo: potencializando espaços de comunicação entre escolas e formação continuada de professores
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26552Palavras-chave:
Escolas rurais do campo; Ensino; Cartografia digital; Formação continuada de professores.Resumo
Este artigo apresenta o processo de construção de uma Cartografia Digital das trinta Escolas Estaduais Rurais do Campo da 8ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), desenvolvida durante o curso de Mestrado em Educação no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), situada no Rio Grande do Sul (RS). Teve como objetivo geral compreender como a Cartografia Digital pode potencializar a formação continuada de professores, a comunicação e as relações entre as escolas. Ancorada em uma abordagem qualitativa, do tipo estudo de caso, as materialidades analisadas foram: entrevistas e questionários on-line, realizados com os professores alfabetizadores de duas escolas, dentre as trinta da 8ª CRE. O referencial teórico baseou-se em Carvalho (2008); Menezes e Fernandes (2013); Callai (2004), entre outros. Resulta desse empreendimento de produção da Cartografia Digital: a ampliação da capacidade de interrelação e comunicação entre as diferentes Escolas Rurais do Campo; a possibilidade de construção de uma rede de formação continuada de professores, que contribua para processos de autorreconhecimento (entre escolas e docentes), bem como sua valorização; fortalecimento das memórias e histórias que estão no entorno das mesmas.
Referências
Amiguinho, A. (2008). Escola em meio rural: uma escola portadora de futuro? Rev. Educação Santa Maria. 33(1) 11-32. http://www.ufsm.br/ce/revista.
Arroyo, M. G. (1999). A educação básica e o movimento social do campo. In Arroyo, M. G., & Fernandes, B. M. A educação básica e o movimento social do campo, Cadernos: Por uma educação básica do campo, (pp. 13-42). Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Brasil. (2008). Diretrizes para a Educação Básica. Ministério da Educação Conselho Nacional de Educação Câmara de Educação Básica Resolução nº 2, de 28 de abril de 2008. http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/resolucao0208.pdf.
Callai, H. C. (2004) Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do ensino fundamental. Cad. Cedes, 25, (66), 227-247. http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf.
Carvalho, E. A. de. (2008). Leituras cartográficas e interpretações estatísticas I: geografia / Edilson Alves de Carvalho, Paulo César de Araújo. – Natal, RN: EDUFRN 2008. http://www.ead.uepb.edu.br/va/arquivos/cursos/geografia/leituras_cartograficas/Le_Ca_A01_J_GR_260508.pdf.
Dolwitsch J. B & Antunes, H. S. (2018). Narrativas (auto)biográficas: percursos formativos de uma alfabetizadora. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica. Salvador. https://www.revistas.uneb.br/index.php/rbpab/article/view/5606/3547.
Deleuze, G & Guattari, F. (1995). Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, 1(34) [tradução de Aurélio Guerra e Célia Pinto Costa].
Figueiredo, E. L., & Silva, N. V. da. (2020). Contribuições da educação do campo para uma formação omnilateral. Research, Society and Development, 9(9), e121996917. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6917.
Gelocha, E. A. N., & Antunes, H. S. (2021). Trajetória da Educação Rural para a concepção social e política da Educação do Campo no Brasil. Research, Society and Development, 10(8), e8010816892. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i8.16892
Kolling, J.E., Cerioles, P. R. & Caldart, R. S. (2002). Educação do campo: identidades e políticas públicas.Brasília: Articulação Nacional por uma Educação do Campo. (Coleção por uma educação do campo, nº 4). http://www.forumeja.org.br/ec/files/Vol% 204 %20Edu ca %C3 %A7%C3%A3o%20B%C3%A1sica%20do%20Campo.pdf.
Leão, D. O. de. (2009). Vivências culturais nos cenários da alfabetização: formação, saberes e práticas docentes. 109 f. Tese (Doutorado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3606
Maciel, A. M da. R. Verbete: rede virtual de formação. In: Morosini, M. (ed.). Enciclopédia de Pedagogia Universitária: Glossário. 2. INEP. 380-81.
Medeiros, M. O. de. (2012). Novos olhares, novos significados: a formação de educadores no campo. Tese de doutorado. Universidade de Brasília, Faculdade de Educação. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/12235/1/2012_MariaOsanetteMedeiros.pdf.
Menezes, P. M. L de. & Fernandes, M. C. (2013). Roteiro de cartografia. Oficina de textos.
Monmonier, M. S. (2002). A Comunicação Cartográfica. In: AUTOR Princípios de Cartografia Básica, vol. 1, cap. 3 da série Princípios de Cartografia.
Nóvoa. A. (2009). Professores Imagens do futuro presente. EDUCA Instituto de Educação Universidade de Lisboa Alameda da Universidade 1649-013 Lisboa |Portugal.
Autor, M. (2019). A cartografia digital das escolas rurais do campo como dispositivo na formação continuada de professores (Dissertação de Mestrado) Universidade Federal de Santa.
Recuero, R. (2012). A conversação em rede: comunicação mediada pelo computador e redes sociais na internet. Sulina.
Santos, Milton. (2006). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção / Milton Santos. (4a ed.), Editora da Universidade de São Paulo. - (Coleção Milton Santos; 1).
Silva, M. L. L. da; & Leão, D. O. De (2018). A gestão escolar democrática e o princípio de valorização e reconhecimento do trabalho do professor. Regae: Rev. Gest. Aval. Educ. Santa Maria 7(15), 77-90. https://periodicos.ufsm.br/regae/article/view/32901/pdf.
Tardif, M. (2014). Saberes docentes e formação profissional. (16a ed.), Vozes.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Marijane Rechia; Helenise Sangoi Antunes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
