Da hegemonia aos estereótipos do ser professor: os enlaces do preconceito no cotidiano formativo
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i3.26567Palavras-chave:
Formação de Professores; Relações Étnico-Raciais; Educação Física; Ensino.Resumo
O presente estudo traz como objetivo apresentar o levantamento acerca da produção do conhecimento a partir da lei 10.639/03 e sua efetividade na prática formativa. Caracterizada como uma pesquisa do tipo qualitativa, considerou-se para coleta os seguintes bancos de dados: Portal de Periódicos Capes, Scielo, Lilacs e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações. Como descritores adotou-se os termos “formação de professores”, “relações étnico raciais”, “étnico racial”, “formação”, “Lei 10.639/03” e “educação física”, associando o operador booleano “AND” entre os termos. Os dados coletados, resultaram em 153 produções científicas. Após averiguação das pesquisas adotando critérios de seleção, resultaram na especificidade de 02 que representavam as propositivas delimitadas. Sustentando na premissa da análise de conteúdos, os resultados indicaram a escassez da produção científica sobre a temática das relações étnico raciais no processo de formação inicial em Educação Física, evidenciando as incongruências entre a legalidade, e a efetividade de implementação de uma política curricular legitimida no campo da prática formativa. Os dados apresentados reiteram a necessidade de uma aplicação na clareza acerca dos constructos formativos como potenciais agentes influenciadores nos rabiscos iniciais da identidade dos futuros professores, a partir da celeridade da efetiva inclusão do respeito e da valorização da diversidade étnico racial.
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