Sequência didática multimodal para o ensino de energias: uma experienciação com surdos incluídos e o emprego de novos sinais-termos
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.26839Palavras-chave:
Surdo; Ensino de Química; Multimodalidade.Resumo
O surdo é revestido e se faz existir essencialmente por meio de experiências visuais. Dessa forma, é coerente pensar em uma pedagogia pautada no visual como recurso apropriado por representar, essencialmente, o que é da ordem visual. Quando se trata da comunicação do conhecimento químico, o uso de recursos visuais e de diferentes modos semióticos é essencial para o processo de ensino e aprendizagem. Além do mais, o uso apropriado dos variados modos (multimodalidade) reforça a cognição do aluno e amplia seu entendimento e percepção sobre determinado conhecimento em questão. Destarte, por meio deste artigo, temos como objetivo compartilhar uma pesquisa-ação referente à experienciação de uma sequência didática multimodal - elaborada com surdos e validada em uma sala de aula com dois surdos incluídos - para o ensino dos diferentes tipos de manifestação de energia. Nesse momento, também foi possível avaliar o emprego de novos sinais-termos em Língua Brasileira de Sinais (Libras) para as terminologias ENERGIA SONORA, ENERGIA LUMINOSA, ENERGIA QUÍMICA e ENERGIA ELÉTRICA. A validação da sequência de ensino mostrou que as estratégias potencializadoras da cultura e do modo visual de aprender do surdo, que valorizem os momentos dialógicos e que exploram intensamente os multimodos na construção do conhecimento são de vital importância no trabalho com esses estudantes incluídos e, tais recursos, são essenciais também para alcançar o diversificado público de uma sala de aula.
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