Um modelo de Construção do conhecimento através da prática investigativa de corrosão
DOI:
https://doi.org/10.17648/rsd-v4i1.27Palavras-chave:
Ensino de química; construtivismo; experimento; corrosão.Resumo
No ensino de corrosão para o ensino superior nas engenharias Metalúrgicas e de Materiais, observam-se alguns paradigmas a serem superados na apropriação e desenvolvimento do conhecimento por parte do aluno. A disciplina de Corrosão predispõe o conhecimento anterior de disciplinas na área de química e prescinde de certo conhecimento químico prático-laboratorial a priori. As bases epistemológicas de uma ciência em corrosão, assim transmitida, dificilmente são discutidas e, com isso, acabam fortalecendo e ajudando a prevalecer crenças tácitas de disciplina de difícil entendimento por parte dos alunos. Esse trabalho tem como objetivo propor uma abordagem coerente sobre o currículo para engenharia que concilie o que é ciência na corrosão, como ela é produzida na comunidade científica e recriada na forma pedagógica. A metodologia empregada é a investigação orientada, que utiliza aulas investigativas e experimentais onde é possível alcançar uma aprendizagem significativa e uma aproximação dos alunos com essa disciplina. O resultado desse trabalho é uma abordagem construtiva investigativa na construção conhecimento através da prática de corrosão.
Referências
SILVA, Flávia Cristiane Vieira da; CAMPOS, Angela Fernandes; ALMEIDA, Maria Angela Vasconcelos de. O trabalho com situação-problema utilizando elementos do ensino por pesquisa: análise das impressões de futuros professores de química. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 5, n. 1, p. 37-48, 2014.
MORAIS, Robson Oliveira de et al. Reflexão sobre a pesquisa em ensino de química no Brasil através do panorama da linha de pesquisa: linguagem e formação de conceitos. HOLOS, v. 4, p. 473-491, 2014.
DE VASCONCELOS, Flávia Cristina Gomes Catunda; ARROIO, Agnaldo. Explorando as percepções de professores em serviço sobre as visualizações no ensino de química. Quim. Nova, v. 36, n. 8, p. 1242-1247, 2013.
GENTIL, Vicente. Corrosão. 4ºed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 6ª ed., 2011.
JAVAHERDASHTI, Reza; NWAOHA, Chikezie; TAN, Henry (Ed.). Corrosion and materials in the oil and gas industries. CRC Press, 2013.
MATOS, Larissa Aparecida Corrêa, TAKATA, Neide Hiroko, BANCZEK, Everson do Prado. PARA A EDUCAÇÃO, Nas Diretrizes Curriculares. A Gota Salina de Evans: Um Experimento Investigativo, Construtivo e Interdisciplinar. Química Nova na Escola, vol. 35, 2013.
MERÇON, Fábio; GUIMARÃES, Pedro Ivo Canesso; MAINIER, Fernando Benedito. Corrosão: um exemplo usual de fenômeno químico. Redes, 2012.
MORI, Rafael Cava; DA SILVA CURVELO, Antonio Aprigio. O que sabemos sobre os primeiros livros didáticos brasileiros para o ensino de química. Quim. Nova, v. 37, n. 5, p. 919-926, 2014.
NACE RP 0775 – “Preparation, Installation, Analysis, and Interpretation of Corrosion Coupons in Oilfield Operation” – NACE International: Standard Recommended Practice, 2005.
SANTOS, João Bosco; SHITSUKA, Ricardo; TEIXEIRA, Ricardo Luiz Perez. A construção do raciocínio lógico-dedutivo para alunos dos cursos de engenharia metalúrgica. Maestria (Sete Lagoas), v. 1, p. 99-117, 2014
TEIXEIRA, Ricardo Luiz Perez. A escola cidadã: a avaliação formativa como formativa como ferramenta transformadora para uma escola cidadã. Maestria (S. Lagoas), v.1, p.135-146, 2014.
TEIXEIRA, R. L. P.; SHITSUKA, R. ; SILVA., P. C. D. Estudo de caso: Utilização de metodologias ativas em práticas de ciência da corrosão. Anais do XLIV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia (COBENGE 2016). Brasília: ABENGE, v. 1, p. 1-11, 2016. Disponível em: http://abenge.org.br/cobenge-2016/anais/anais/155891.pdf >. Acesso em: 10 nov. 2016.
TRESEDER, R. S. NACE corrosion engineer's reference book. 1980.
UHLIG, Herbert Henry. Uhlig's corrosion handbook. John Wiley & Sons, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.