Impacto da pandemia de COVID-19 no rastreio do câncer de colo uterino em uma cidade do sul maranhense
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27161Palavras-chave:
Teste de papanicolaou; Programas de rastreamento; Pandemia COVID-19; Neoplasias do colo do útero.Resumo
Com a pandemia da COVID-19, houve mudança no perfil de serviços em prioridade no Sistema de Saúde, com restrição dos exames de rastreamento do câncer de colo uterino. O objetivo deste estudo é identificar o impacto da pandemia da COVID-19 no rastreamento de câncer de colo de útero em uma cidade do sul do Maranhão. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa realizado por meio de coleta de dados secundários. Foram analisados exames citopatológicos do colo uterino feitos entre janeiro de 2019 e fevereiro de 2020 e entre março de 2020 e setembro de 2021. De acordo com os dados obtidos, a faixa etária de mulheres com menor comparecimento na realização dos exames foi a de até 29 anos, quando comparado ao ano pré-pandêmico. Notou-se que houve diminuição significativa na quantidade de exames para rastreamento efetuados durante a pandemia, como também houve redução na detecção de atipias e carcinomas nas amostras citopatológicas. Conclui-se que, a pandemia impactou negativamente no rastreamento de câncer de colo uterino o que pode levar a diagnósticos tardios futuramente, necessitando, portanto, da promoção de estratégias que amenizem esse problema.
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