Identificação e quantificação semiautomática de desmatamento por Sensoriamento Remoto
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2721Palavras-chave:
Supressão Vegetal; Monitoramento Ambiental; Sistemas de Informações Geográficas.Resumo
O desmatamento a companha o crescimento da população e seu desenvolvimento há milhares de anos. Clima, cultura, tecnologia e comércio têm influência sobre a aceleração ou desaceleração do ritmo de desmatamento. Estima-se que aproximadamente 50% da área do Bioma Cerrado já tenha sido desmatada para dar lugar a áreas agrícolas, pastos e áreas urbanas. Visando difundir procedimentos simplificados de detecção de desmatamentos, geralmente realizados por fotointerpretação de imagens de satélite, este estudo apresenta, testa e valida a hipótese de que é possível realizar o monitoramento por operações matemáticas entre mapas temáticos de vegetação remanescente. Estudo de caso realizado em área de 3.865 Km², onde a variação da cobertura vegetal foi estudada utilizando imagens do satélite Landsat 5 TM e Sistemas de Informações Geográficas (GIS), mostrou que é possível realizar o procedimento proposto com resultados precisos e em tempo inferior ao necessário para a técnica de fotointerpretação convencional. O objetivo desta pesquisa foi avaliar quantitativamente a área coberta com vegetação do Município de São Gabriel do Oeste, para os anos de 1999 e 2009, através da elaboração de Cartas de Vegetação Remanescente, produto de técnicas de sensoriamento remoto no software PCI Geomatica Focus.
Referências
Bernardes, T., Alves, H. M. R., Vieira, T. G. C. & Andrade, H. (2007). Avaliação da acurácia do mapeamento do uso da terra no complexo Serra Negra, Patrocínio, MG, por interpretação visual e classificação automática de imagens Landsat. In: XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. Santa Catarina: Florianópolis, p. 5587 - 5594. Abril de 2007.
Brasil. (1981) Lei N° 6.938, de 31 de agosto de 1981: Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Brasília, Acesso em janeiro de 2020. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6938.htm>.
Brasil. (1990). Decreto n° 99.274, de 06 de junho de 1990: Regulamenta a Lei n° 6.902, de 27 de Abril de 1981, e a Lei n° 6.938, de 31 de Agosto de 1981, que dispõem, respectivamente, sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, e dá outras providências. Brasília. Acesso em janeiro de 2020. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/Antigos/D99274.htm>.
Brasil. (2012). Lei N° 12.651, de 25 de maio de 2012: Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória nº 2.166- 67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Brasília. Acesso em janeiro de 2020. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>.
Food and Agriculture Organization of the United Nations . (2011). Global Forest Products Facts and Figures. Relatório técnico.
Food and Agriculture Organization of the United Nations (2012). State of the World’s Forests. Relatório técnico.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2006). Manual Técnico de Uso da Terra. 2 ed. Rio de Janeiro.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010a). Indicadores de Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010b). IBGE Cidades. Acesso em: outubro de 2011. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1>.
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (2012). Projeto PRODES: Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite. Acesso em janeiro de 2013. Disponível em <http://www.obt.inpe.br/prodes/index.php>.
Jensen, J. R. (2009). Sensoriamento remoto do ambiente: uma perspectiva em recursos terrestres. Tradução da 2ª edição por (pesquisadores do INPE): José Carlos N. Epiphanio (coordenador); Antonio R. Formaggio; Athos R. Santos; Bernardo F. T. Rudorff; Cláudia M. Almeida; Lênio S. Galvão. São José dos Campos: Parêntese, p. 672, 2009.
Klink, C.A.; Machado, R. B. (2005). A conservação do Cerrado brasileiro. Megadiversidade. Brasília, 1(1), 147-155.
Brasil. (2007a). Ministério do Meio Ambiente. Cerrado e pantanal: Áreas e Ações Prioritárias para Conservação da Biodiversidade. Brasília.
Brasil. (2007b). Ministério do Meio Ambiente. Relatório Final PROBIO: Subprojeto Mapeamento dos Biomas Brasileiros. Campinas.
Brasil. (2009). Ministério do Meio Ambiente. Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais. Relatório técnico de monitoramento do desmatamento no bioma Cerrado, 2002 a 2008: dados revisados. Brasília: MMA/IBAMA/CID. 69 p.
Brasil. (2010). Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul - NUGEO: Núcleo de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Mato Grosso do Sul. Folder eletrônico. Acesso em janeiro de 2013. Disponível em: <http://www.mp.ms.gov.br/portal/pg_banners/folderNugeo.php>.
Paranhos Filho, A. C. (2000). Análise geo-ambiental multitemporal: O estudo de caso da região de Coxim e bacia do Taquarizinho. Tese de doutoramento. Curso de Pós-Graduação em Geologia. Universidade Federal do Paraná.
Paranhos Filho, A. C., Gamarra, R. M., Pagotto, T. C. S., Ferreira, T. da S., Torres, T. G. & Matos Filho, H. J. S. de. (2006). Sensoriamento Remoto do Complexo Aporé-Sucuriú. In: Teresa Cristina Stocco Pagotto; Paulo Robson de Souza. (Org.). Biodiversidade do Complexo Aporé-Sucuriú - Subsídios à conservação e manejo do bioma Cerrado. 1ed. Campo Grande: Editora UFMS6, pp. 31-44.
PCI Geomatics. (2003). Geomatica Focus/Geomática OrthoEngine. Versão 9.1 for Windows. Canadá.
Pereira, A.S. et al. (2018). Metodologia do trabalho científico. [eBook]. Santa Maria. Ed. UAB/NTE/UFSM. Available at: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/15824/Lic_Computacao_Metodologia-Pesquisa-Cientifica.pdf?sequence=1. Accessed on: Feb. 23, 2020.
Richards, J. A.; Jia, X. (2006). Remote Sensing Digital Analysis. 4 ed. Australia: Springer, (2), 27 - 61.
Salinero, E. C. (2008). Teledetección Ambiental: La observación de la Tierra desde el Espacio. 3 ed. Espanha: Ariel Ciencia, Cap. 3 - 7, p. 87-475.
Vilela, T. A., Gottardo, T. V., Liu, W. T. H. & Vieira, C. A. O. (2009). Monitoramento do desmatamento e seus impactos nas mudanças climáticas na bacia do Rio Turvo Sujo. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 14. (SBSR), Natal. Anais... São José dos Campos: INPE, 2009. p. 1597-1604. DVD, On-line. ISBN 978-85-17-00044-7.
Williams, M. (2002). Deforesting the earth: from prehistory to global crisis. USA: University of Chicago Press.
Zhou, Q. (1999). Digital Image Processing and Interpretation. Hong Kong Baptist University. Department of Geography. China.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.