Desafios da Enfermagem no Programa Melhor em Casa: relato de experiência
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27242Palavras-chave:
Segurança do Paciente; Serviços de Assistência Domiciliar; Enfermagem.Resumo
O papel do enfermeiro na atenção domiciliar deve estar centrado no cuidado seguro ao usuário. Com isso, o objetivo deste relato foi descrever a experiência de uma enfermeira sobre a segurança do paciente atendido pelo Programa Melhor em Casa (PMC) de um município do litoral sul da Bahia apontando as potencialidades e os desafios encontrados. Trata-se de um relato sobre ações desenvolvidas entre 2016 a 2020 no PMC que foi realizado em um município do sul da Bahia. Foram atendidas ocorrências como realização de curativos, administração de medicamentos, aferição de sinais vitais, dentre outros. Além do protocolo de segurança hospitalar, houve a necessidade de desenvolver, junto com a equipe multiprofissional, treinamento, confecção de cartilha e conversas educativas para o paciente, familiares e cuidadores. Ainda, um processo maior de atenção ao ambiente domiciliar e a disponibilização do contato com os profissionais foram estratégias utilizadas. Concluiu-se que o PMC oportuniza um cuidado mais humanizado por estar no lar, mas pode apresentar fragilidade uma vez que utiliza adaptações dos protocolos hospitalares, exigindo da enfermagem maior atenção ao cuidado para garantir a segurança do paciente.
Referências
Andrade, A. M., Silva, K. L., Seixas, C. T. & Braga, P. P. (2017). Atuação do enfermeiro na atenção domiciliar: uma revisão integrativa da literatura. Revista Brasileira de Enfermagem, 70(1), 210-219.
Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Conselho Nacional de Saúde. Recuperado em 18 fevereiro 2022, de http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Caderno de Atenção Domiciliar. Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. (2012). Segurança do paciente no domicílio. Ministério da Saúde. Recuperado em 18 outubro 2021, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/seguranca_paciente_domicilio.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. (2015). Melhor em casa. Ministério da Saúde.
Brasil. Ministério da Saúde. (2022). Portaria nº 529, de 1º de abril de 2013. Ministério da Saúde. Recuperado em 18 fevereiro 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0529_01_04_2013.html.
Brasil. Ministério da Saúde. (2022). Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013. Ministério da Saúde. Recuperado em 21 fevereiro 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2016/prt0825_25_04_2016.html.
Brasil. Ministério da Saúde. (2022). Resolução - RDC nº 36, de 25 de julho de 2013. Ministério da Saúde. Recuperado em 18 fevereiro 2022, de https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html.
Castro, E. A. B. de, Leone, D. R. R., Santos, C. M. de, Neta, F. de C. C. G., Gonçalves, J. R. L., Contim, D., & Silva, K. L. (2018). Home care organization with the Better at Home Program. Revista Gaúcha de Enfermagem, 39, e2016-0002. https://doi.org/10.1590/1983-1447.2018.2016-0002
Kohn, L. T., Corrigan, J. M., & Donaldson, M. S. (2000). To err is human: building a safer health system. Institute of Medicine. https://www.nap.edu/catalog/9728/to-err-is-human-building-a-safer-health-system
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2022). IBGE-cidades. Recuperado em 04 março 2022, de https://cidades.ibge.gov.br/brasil/ba/una/panorama
Lark, M. E., Kirkpatrick, K., & Chung, K. C. (2018). Patient safety movement: history and future directions. The Hand Surgery Landscape, 43(2), 174–178. https://doi.org/10.1016/j.jhsa.2017.11.006
Nascimento, J. C., & Draganov, P. B. (2015). História da qualidade em segurança do paciente. História da Enfermagem: Revista Eletrônica, 6(2), 299-309.
Oliveira, F. M. J.; Lima, D. M., & Provin M. P. (2020). The culture of patient safety in an emergency and emergency public hospital. Research, Society and Development, 9(4), 1-19. DOI: http://dx.doi.org/10.33448/rsd-v9i4.2650.
Oliveira, P. C., Santos, O. P.; Villela, E. F. M., & Barros, P. S. (2020). Patient safety culture in home care service. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 54(e03586), 1-8. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2018040703586.
Paz, A. A., & dos Santos, B. R. L. (2003). Programas de cuidado de enfermagem domiciliar. Revista Brasileira de Enfermagem, 56(5), 538-541.
Pereira, A. S., Shitsuka, D. M., Parreira, F. J., & Shitsuka, R. (2018). Metodologia da Pesquisa Científica. Universidade Federal de Santa Maria. https://www.ufsm.br/app/uploads/sites/358/2019/02/Metodologia-da-Pesquisa-Cientifica_final.pdf
Ree E., & Wiig S. (2019). Employees’ perceptions of patient safety culture in Norwegian nursing homes and home care services. BMC Health Services Research, 19(1), 607. 10.1186/s12913-019-4456-8.
Serapioni, M. (2005). O papel da família e das redes primárias na reestruturação das políticas sociais. Ciência & Saúde Coletiva, 20(supl), 243-253.
Sousa, C. R. S., & Sousa, M. S. (2019). Atenção domiciliar em saúde no Brasil: visão dessa política por uma revisão integrativa. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, 32, 1-9. https://doi.org/10.5020/18061230.2019.9250
World Health Organization. (2021). Towards eliminating avoidable harm in health care. World Health Organization.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Juliana Ferreira Santos; Roseanne Montargil Rocha; Pollyanna Alves Dias Costa; Camila Fabiana Rossi Squarcini
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.
