Profilaxia pré-exposição ao HIV/AIDS: análise situacional após 03 anos de disponibilidade no Sistema Único de Saúde (SUS)
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27356Palavras-chave:
HIV; Profilaxia Pré-Exposição; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Fármacos Anti-HIV.Resumo
Avaliar a adesão à profilaxia pré-exposição (PrEP) ao HIV após 3 anos de implantação no Sistema Único de Saúde (SUS). Estudo ecológico, quantitativo, realizado no ano de 2021, no Brasil. Foram coletados dados a respeito da PrEP HIV, no painel de monitoramento disponibilizado pelo Ministério da Saúde – Governo Federal. As variáveis estudadas foram tipo de população, faixa etária, escolaridade, raça/cor; número de dispensações no Brasil de Janeiro de 2018 a Fevereiro de 2021, número de serviços de saúde que oferecem a PrEP, descontinuidade da PrEP, número de novos usuários ao mês, número de usuários ativos ao mês e hábitos sexuais. Os dados foram tabulados no excel e foi realizada a análise estatística descritiva para todas as variáveis, o teste qui-quadrado para verificar a associação entre as variáveis “descontinuidade da PrEP” e “tipo de população-chave” e o teste binomial de duas proporções para comparar os hábitos sexuais no primeiro e último atendimento. A maior parte da população são gays ou homens que fazem sexo com homens (82,6%), faixa etária entre 30 e 39 anos (51%), raça branca ou amarela (57,2%), 12 anos ou mais de escolaridade (71%). 42% dos indivíduos interromperam o tratamento em algum momento. Houve associação estatisticamente significante entre as variáveis “descontinuidade da PrEP” e “tipo de população-chave”, e diminuição no uso de preservativo e no número de parcerias sexuais entre a primeira e última consulta. Embora a adesão ao método seja crescente, a descontinuidade no tratamento entre os usuários é elevada o que dificulta o sucesso na eficácia.
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