Sala de aula invertida: uma estratégia para a execução de metodologias ativas em tempos de pandemia de Covid-19
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27426Palavras-chave:
Formação docente; Tecnologias digitais; Estratégias de aprendizagem; Ensino.Resumo
A sala de aula invertida é fundamentada nos princípios das metodologias ativas, na qual o aluno assume o papel principal no seu processo de aprendizagem. Desse modo, este artigo objetiva analisar a utilização da Sala de Aula Invertida, como estratégia para execução de exposições dialogadas, na disciplina Letramento e Alfabetização do curso de Pedagogia do PARFOR/UFC durante o ensino remoto emergencial, por meio do Google Meet. A pesquisa apresentada é um estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Como técnica de coleta de dados utilizou-se a observação da prática da professora-formadora em ação conjunta com os estudantes, registrado em um diário de campo e nas gravações, acordadas com os professores-estudantes. Como resultado, ficou evidenciado que a exposição dialogada, a partir da estratégia utilizada, proporcionou de forma significativa a participação dos estudantes em todas as ações propostas, com autonomia e criatividade, estimulando o raciocínio lógico, o senso crítico e a interatividade. Concluiu-se que, com essa pesquisa, foi possível compreender que com a utilização da sala de aula invertida antes das exposições dialogadas, os estudantes obtiveram um melhor desempenho, pois participaram das aulas de forma mais efetiva, mesmo durante o ensino remoto, não comprometendo seu processo de aprendizagem.
Referências
Alarcão, I. (2011) Professores reflexivos em uma escola reflexiva. 8. ed. São Paulo: Cortez.
Araújo, E. V. F. & Villaça, M. L. C. (2016) Sociedade conectada: Tecnologia, Cidadania e Infoinclusão. In, In. VILLAÇA, M. L.C.; ARAÙJO, E. V. F. (Orgs) Tecnologia, Sociedade e Educação na era digital [livro eletrônico]. Duque de Caxias, RJ: UNIGRANRIO.
Bacich, L& M. J. (org.). (2018) Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática [recurso eletrônico], Porto Alegre: Penso, e-PUB.
Belloni, M. L. (2009) Educação a Distância. Campinas: Autores Associados.
Bergmann, J.& Sams, A. (2018) Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Rio de Janeiro: LTC.
Brasil. (2020) Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. LEGISLAÇÃO. Brasília: Casa Civil da Presidência da República, 1996. <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm.
Brasil. (2013) Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Diretoria de Formação de Professores da Educação Básica – DEB. Relatório de gestão PIBID 2009 – 2013. Brasília, 2013. http://educere.bruc.com.br/CD2011/pdf/4766_3461.pdf.
Bishop, J. L.& Verleger, M. A. (2013) The Flipped Classroom: A Survey of the Research. In: ASEE ANNUAL CONFERENCE & EXPOSITION, 120., Atlanta. Anais… local: Washington DC, American Society for Engineering Education, 2013. p. 1-18. <http://www.studiesuccesho.nl/wp-content/uploads/2014/04/flipped-classroom-artikel.p df>.
Bloom, B. S. et al. ( 1956) Taxonomy of educational objectives. New York: David Mckay. 262 p. (v. 1)
Carvalho, E.F.G. et al. (2021) As tecnologias educacionais digitais e as metodologias ativas para o ensino de matemática. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 1, p. 3153-3169, https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/22886
Costa, D. M.& Lopes, J. R. (2013). Quem forma se forma e reforma ao formar: uma discussão sobre as TIC’s na formação de professores. In. Villaça, M. L.C.; D'Ambrósio, U.; D'Ambrósio, B. The role of ethnomathematics in curricular leadership in mathematics education. Journal of Mathematics Education at Teachers College, New York/NY, v.4, n. 1, p.10-16, (Primavera - Verão).
Duarte, K. A.& Medeiros, L. S. (2020) Desafios dos docentes: as dificuldades da mediação pedagógica no ensino remoto emergencial. (Online). http://www. editora realize. com. br/index. php/artigo/visualizar/68292>..
Faleiros, F. et al. (2016) Uso de questionário online e divulgação virtual como estratégia de coleta de dados em estudos científicos. Texto e Contexto Enfermagem, vol. 25, núm. 4, pp. 1-6 Universidade Federal de Santa Catarina, SC.
Ferraz, A. P. do C. M. & Belhot, R. V. (2010) Taxonomia de Bloom: revisão teórica e apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos instrucionais. Gestão & Produção, v. 17, n. 2, p. 421-431. <https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2010000200015&script=sci_arttex
Gil, A. C. (1999) Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Editora Atlas.
Hodges, C. et al. (2020) The difference between emergency remote teaching and online learning. EDUCAUSE Review. 27 mar. 2020. Recuperado de: https://er.educause.edu/articles/2020/3/the-difference-between-emergency-remoteteachi ng-and-online-learning.
Huang, C et al. (2020) Clinical feature of patients infected with 2019 novel coronavirus in Wuhan, China. The Lancet, 395(10223), 497-506. http://dx.doi.org/10.1016/S0140- 6736(20)30183-5.
Lima, V. R., Sousa, E. F. P., & Sitko, C. M. (2021). Metodologias ativas de ensino e aprendizagem: Sala de aula invertida, instrução por colegas e júri simulado no ensino de Matemática. Research, Society and Development, 10(5), e2810514507. https://doi.org/10.33448/rsd-v10i5.14507
Lostada, L. R. (2021) Sala de aula invertida: uma metodologia ativa de aprendizagem. Revista Contexto & Educação, v. 32, n. 102, p. 205-209, 2017. <https://revistas.unijui.edu.br/index.php/contextoeducacao/article/view/6965
Minozzo, L. C; Cunha, G. F.& Spindola, M. M. (2016) A importância da capacitação para o uso de tecnologias da informação na prática pedagógica de professores de ciências. Revista Interdisciplinar da Ciência Aplicada, [S.l.], v. 1, n. 1. <http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/ricaucs/article/view/4306.>
Moran, J. M. (2007) A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 2. ed. Campinas, SP: Papirus. 174p
Moran, J. M. (2008) Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: Moran, J. M.; Masetto, M. T.; Behrens, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 14. ed. Campinas: Papirus. cap. 1, p. 11-65.
Moran, J. M. (2015) Mudando a educação com metodologias ativas. In.: SOUZA, C. A.; MORALES, O. E. T. (Org.). Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens. Ponta Grossa: UEPG. v. 2, p. 15-33. http://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf.
Moreira, J. A, & Schlemmer, E.(2020) Por um novo conceito e paradigma de educação digital online. Revista UFG, v. 20.
Orlandi, E. (2007) Análise de Discurso: princípios e procedimentos. Campinas: Pontes.
Piffero, E. DE L. F.; Coelho, C. P.; Soares, R. G.& Roehrs, R. (2020) Um novo contexto, uma nova forma de ensinar: metodologias ativas em aulas remotas. Revista de Estudos e Pesquisas sobre Ensino Tecnológico (EDUCITEC), v. 6, e142020, 2020. <https://sistemascmc.ifam.edu.br/educitec/index.php/educitec/article/view/1420/585
Ribeiro, A. E. & Coscarelli, C. V. (Org.) (2017) Letramento digital: aspectos sociais e possibilidades pedagógicas. 3 ed. Belo Horizonte: Ceale, Autêntica Editora.
Rivas. A. (2020) Pedagogia de la excepción. Como éducar en la pandemia? Universidade de San Andrés. Documento de trabajo.
Silva, V. L.& Gomes, T. S. F. (2020). Fenomenologia e Educação: as bases Husserlianas e suas implicações metodológicas. Revista Dialectus, ano 9, nº 19, agosto-dezembro, p. 13-24. <http://periodicos.ufc.br/dialectus/article/view/61448/162446>
Teixeira, G. P. (2013) Flipped classroom: um contributo para a aprendizagem da lírica camoniana. 2013. 167 f. Dissertação (Mestrado em Gestão de Sistemas de ELearning) - Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova Lisboa, Lisboa. http://run.unl.pt/bitstream/10362/11379/1/29841_Teixeira_FlippedClassroom_LiricaCamoni .
Velavan, T, P. & Mayer, C. G. (2020). The COVID-19 epidemic. Tropical Medicine and International Health, 25(3), 278- 280 http://dx.doi.org/10.1111/tmi.13383
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Lara Ronise de Negreiros Pinto Scipião; Elaine de Farias Giffoni de Carvalho; Querem Hapuque Monteiro Alves Muniz; Maria José Costa dos Santos; Daniel Brandão Menezes
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
1) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
2) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
3) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.