Perquirição clínica e epidemiológica do tratamento de pacientes com aloaticorpos inibidores em hemofilia do tipo A atendidos em um hemocentro no nordeste brasileiro
DOI:
https://doi.org/10.33448/rsd-v11i4.27435Palavras-chave:
Hemofilia A; Serviço de hemoterapia; Bancos de sangue.Resumo
O presente estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico, o diagnóstico e o tratamento dos pacientes hemofílicos que desenvolveram inibidores e que são atendidos pelo Centro de Hemoterapia de Sergipe (HEMOSE). A pesquisa constitui-se de uma análise retrospectiva a partir de informações contidas em prontuários de pacientes portadores de hemofilia A que foram atendidos no setor ambulatorial do HEMOSE durante o período de janeiro de 2010 a janeiro de 2018. Para tanto, foram avaliadas variáveis como gênero, idade, localização, cor, gravidade, sintomas, titulação de inibidor e tratamento. Dos pacientes avaliados, 17 (18%) apresentaram inibidores, e, desse total, 11 (64,7%) eram pardos. Além disso, a maioria dos pacientes foi diagnosticada com a hemofilia A e detectou a presença de inibidor na faixa etária entre 0 a 10 anos. Em relação à severidade da doença, 11 (64,7%) apresentaram a forma grave. Já no que diz respeito ao tratamento antes do desenvolvimento dos inibidores, a maioria, 10 (59%), utilizava uma associação do Fator VIII com o Fator VIIIr. Destaca-se ainda que os pacientes desenvolveram, em sua maioria, anticorpos de baixa titulação, com um índice de 82% (14). Considera-se também que os resultados encontrados neste estudo estão em conformidade com o que é encontrado na literatura acerca do tema e que as informações obtidas fornecem uma melhor compreensão do perfil dos pacientes com hemofilia A que apresentam inibidores, podendo, então, melhorar o atendimento desses pacientes.
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